Na terça-feira, pesquisadores russos anunciaram que uma nova ressonância magnética de uma múmia egípcia assumida como uma cantora de Amon de 3000 anos é de fato um homem castrado.
Em uma coletiva de imprensa, o Museu do Hermitage do Estado em São Petersburgo detalhou um exame feito por médicos na múmia que está na posse do museu desde 1929. Quando o museu a adquiriu, eles foram informados de que era do templo de Amon-Rá e que a mulher era uma cantora chamada Babat. Mas uma confusão parece ter acontecido em algum momento, e o corpo de Babat foi trocado com um corpo masculino.
Usando tecnologia de varredura, especialistas e médicos trabalharam juntos para examinar dentro dos envoltórios da múmia. Eles ficaram surpresos ao ver os restos de um homem de meia-idade. Além disso, eles determinaram que sua altura era entre 165-170 cm, e constataram doença articular, mas, em geral, boa saúde dentária.
Embora o comunicado de imprensa tenha pouca informação adicional, a AFP relatou que o homem havia sido castrado - no entanto, não está claro se aconteceu antes ou depois da morte dele. "O fato de que o homem foi castrado nos surpreendeu muito, não era uma prática comum no Egito, é único", disse Andrey Bolshakov, um dos funcionários do museu, à AFP. No entanto, novas evidências saem à luz das análises bioarqueológicas no Egito, como esses dois esqueletos de possíveis eunucos relatados na primavera passada, o que poderia dar mais luz sobre potenciais múmias desse tipo.
Fonte:
https://www.forbes.com/sites/kristinakillgrove/2017/10/05/castrated-egyptian-mummy-is-an-archaeological-mystery/#7c24ea4547a2
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