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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

O que a amônia tem a ver com o Egito Antigo?

Quem gosta do Egito Antigo provavelmente ouviu falar do deus Amon, Amen ou Amun, cultuado especialmente em Karnak, era tido como o rei dos deuses e tinha grande força criadora. Mas o que tem a ver ele com a Química?



De seu nome originou o nome da substância AMÔNIA. O antigos, não somente os egípcios, mas também os mesopotâmicos e os gregos, chamavam o cloreto de amônio (NH4Cl, sal utilizado em soldas, compensados, produtos de limpeza, doces, bebidas, etc) de sal de Amon. E onde os egípcios achavam o sal de amon? Nas fezes de camelos, sendo proveniente da decomposição destas. 

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Hieróglifos encontrados no Sinai podem revelar mais sobre as primeiras dinastias

(Foto de Pierre Tallet)

Inscrições em pedra  com data especulada de cerca de 5 mil anos foram encontradas em Wadi Ameyra (Sinai). Nessas inscrições está o nome Neith-Hotep, uma possível rainha que orientou o faraó Djer. Foi encontrada também,  informação de que Menfis era a capital na época, mostrando que talvez a cidade seja mais antiga do que é acreditado. Estudiosos, como o professor Pierre Tallet da Université Paris-Sorbonne, supõem que essa escrita serviu como marcação de território egípcio.


Fontes:



terça-feira, 12 de janeiro de 2016

David Bowie todo caracterizado de faraó

Ontem, o cantor David Bowie faleceu e nós não podemos deixar de compartilhar fotos do cantor caracterizado de faraó. Na sua casa há muitos artefatos que representam o antigo Egito mostrando o quanto ele era fã, assim como nós.

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bowie egyptian




Fonte:




segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Entrevista com Lucas Ferreira do blog antigoegito.org

Muitos de vocês que gostam do Antigo Egito, com certeza já passaram pelo Blog AntigoEgito.org, assim como eu. E o autor, o Lucas Ferreira, já conquistou mais de 12.000 curtidas em sua página no Facebook, referente ao blog. Por isso, achei interessante trazer esse bate-papo com o Lucas, para vocês conhecerem um pouquinho mais das suas experiências em relação ao Antigo Egito.
Vamos lá?

Egito – fascínio de uma civilização: Lucas, conta um pouquinho de como começou o seu interesse pelo Antigo Egito. Se algum fato marcou o início, se alguém da família o influenciou... e se você tem idéia da idade que foi.
Lucas: Meu interesse pelo antigo Egito iniciou aos cinco anos de idade quando visitei um museu itinerante em um shopping da minha cidade natal. Lembro até hoje de me deparar com um busto de uma mulher egípcia e ter a sensação de já conhecer aquele universo ali presente. O interessante é que muitas pessoas começaram a nutrir um amor pelo Egito de forma semelhante. 


Egito – fascínio de uma civilização: Nós sabemos que você já viajou para o Egito (confira a narrativa do Lucas AQUI). Do que você viu por lá, realmente o Egito de perto é tudo isso que um egiptomaníaco espera, ou a sua expectativa se frustrou em algum momento?
Lucas: Vai muito além de qualquer expectativa! É como mergulhar em um livro de história 3D! Eu fiquei 1 mês no Egito, indo de Alexandria até Abu Simbel. De tudo que visitei, a grande Pirâmide foi algo inexplicável. Eu visitei ela 3 vezes, sendo que a última, fiquei por uma tarde inteira admirando sua beleza sem conseguir descrever a sensação que tomava conta de mim. Foi uma viagem inesquecível. No relato que fiz, inicio-o dizendo que eu “voltei para a casa”.


Egito – fascínio de uma civilização: Você encontrou dificuldades em estudar o Antigo Egito no Brasil? E você teve alguma experiência sobre como os egípcios vêem o pessoal de fora que estuda a história deles?
Lucas: Muitas. Mas sinceramente, eu nunca foquei nas dificuldades. Sempre busquei alternativas para meus objetivos. De modo geral, os egípcios estão acostumados com os estrangeiros, então levam isso numa boa. 


Egito – fascínio de uma civilização: Agora sobre uma questão polêmica, você acha que as peças egípcias que estão nos museus de outros países deveriam voltar ao Egito?
Lucas: A questão é bem polêmica. Talvez seja necessário um artigo inteiro falando sobre ela, mas vou tentar resumir. Não acho que os artefatos deveriam voltar ao Egito (salvo raras exceções). A grande maioria dos artefatos exibidos nos museus saiu do Egito em um período que isso era permitido, seja na forma de leis, ou na inexistência delas. Eu escrevi um artigo sobre as leis de proteção das heranças faraônicas: http://antigoegito.org/artigo-antiguidades-egipcias-o-comercio-e-as-leis-de-protecao-das-herancas-faraonicas/.Os artefatos espalhados pelo mundo são uma vitrine que leva as pessoas a conhecerem a civilização e por consequência, visitar o Egito. Eles são as maiores publicidades que o Egito possui. Outro ponto importante ressaltar é que o Egito não se mostra seguro em manter a salvo seu patrimônio.


Egito – fascínio de uma civilização: E de tudo o que você leu e estudou até hoje, acha que ainda é possível achar a múmia de Nefertiti (assunto em alta no momento – confira AQUI) e de Cleópatra?
Lucas: É possível! Fico na torcida para que isso aconteça. Sabemos que nem 30% foi descoberto ainda. Com o momento que o Egito vive, uma descoberta de grande magnitude virá de encontro com a necessidade de aumentar o turismo. 


Egito – fascínio de uma civilização: E sobre a história bíblica do Êxodo, você acredita que teria acontecido na época de Ramsés II, como acreditam alguns historiadores?
Lucas: A história antiga é repleta de lacunas. Acredito que com o avanço da tecnologia e uma consciência honesta das civilizações na busca por respostas, muitas questões serão sanadas em breve.  


Egito – fascínio de uma civilização: Claro, a pergunta que não poderia faltar: e qual o método ou métodos que você mais aceita sobre a construção das pirâmides?
Lucas: Joseph Davidovits (1974) – Pedras Sintéticas. O trabalho dele foi atualizado em 2006 por outra equipe que comprovou que a Grande pirâmide contém pedras naturais e sintéticas.  O estudo é pouco conhecido do grande público e enfrentou uma grande resistência por parte dos defensores da teoria tradicional.


Egito – fascínio de uma civilização: Aqui no meu blog me dedico também a divulgar filmes, desenhos e seriados relacionados ao Antigo Egito. Dentre os que você assistiu quais mais gostou ou não e por quê?
Lucas: Seriado: BBC – Egito – Redescobrindo um mundo perdido (6 episódios).
Filme: A terra dos Faraós (1955) – Acredito que poucas pessoas assistiram a esse filme. 


Egito – fascínio de uma civilização: Sobre os livros agora, quais você recomenda por terem feito você viajar sem sair de casa para o Antigo Egito?
Lucas: Em busca do Egito Esquecido do Arqueólogo Jean Vercoutter.
Egyptian Mythology A to Z da Pat Remler (não conheço tradução para o português).
Religião e Magia no antigo Egito da Rosalie David.


Egito – fascínio de uma civilização: Se existisse uma máquina do tempo à sua disposição e você pudesse viajar para três épocas do Antigo Egito, em ordem de prioridade, quais seriam? Completando a pergunta, nós que gostamos tanto do Antigo Egito, sempre nos identificamos mais com algum faraó, rainha, período, personalidade, construção. Quais seriam essas para você?
Lucas: A máquina seria um DeLorean?! Haha.. 1º Voltaria para a 4ª dinastia. 2º Voltaria para a época dos nomos (antes da unificação). 3º Voltaria para o período de Amarna.
Faraó: Ramsés II
Rainha: Nefertari
Período: Antigo Império
Personalidade: Champollion.
Construção: A Grande Pirâmide.


Egito – fascínio de uma civilização: E dentre as personalidades que já não estão mais aqui, mas que ajudaram nas descobertas do Antigo Egito (Howard Carter, Belzoni, Champollion, Omm Sety, etc), quem você gostaria de ter conhecido?
Lucas: Todos. Em especial Champollion.


Egito – fascínio de uma civilização: E dentre os egiptólogos atuais?
Lucas: Dra Sarah Parcak, Dr. Zahi Hawass..


Egito – fascínio de uma civilização: Atualmente, como está a sua busca por continuar no exercício da egiptologia no Brasil?
Lucas: Continuo elaborando projetos, criando artigos e formando novas parcerias para o crescimento da Egiptologia no Brasil.


Egito – fascínio de uma civilização: Por fim, Lucas, queremos saber, de acordo com a sua narrativa em seu blog da viagem ao Egito: você experimentou ou não o pombo com arroz? Nem um pedacinho (rsrs)?
Lucas: Hahaha! Impossível! Apesar de ser um prato muito apreciado no Cairo, eu prefiro não conhecer seu sabor..hehe.


Egito – fascínio de uma civilização: Lucas, obrigado por aceitar responder as perguntas ao meu blog, nos enriquecendo com suas experiências e conhecimento. Sinta-se à vontade para deixar uma mensagem aos egiptomaníacos que estão aqui de plantão.
Lucas: Eu que agradeço o convite. Aos Egiptomaníacos, continuem estudando e acompanhando as novidades da egiptologia. Tenho certeza que 2016 será um ano repleto de descobertas no Egito. Em Hotep.


Lucas Ferreira– Natural de Criciúma – SC, Pós-Graduado em História pela UNIASSELVI –SC, com ênfase no Antigo Egito. Escritor do Livro "A Lei do Sofrimento". Apaixonado pelo Antigo Egito e com planos de em breve estar definitivamente morando/trabalhando no Egito.


domingo, 3 de janeiro de 2016

Mensagem perfeita do ator Benedict Cumberbatch

O famoso ator britânico Benedict Cumberbatch, interprete do personagem Sherlock Holmes na série Sherlock e do Smaug na trilogia O Hobbit, mostrou aos paparazzi que o perseguiam uma mensagem perfeita para nós, adoradores do Egito Antigo! :D


Traduzindo: Vão fotografar o Egito e mostrem ao mundo algo importante 

Apoiado, Benedict!