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domingo, 25 de janeiro de 2015

Restaurador alemão minimiza estragos à máscara de Tutankhamon

Notícia copiada na íntegra, a título informativo, de:

Um restaurador alemão minimizou neste sábado os danos causados por uma reparação à máscara funerária de Tutankhamon, afirmando que um tratamento adequado poderia eliminar os traços de cola deixados na barba desta joia do Egito antigo.
Em fotos tiradas nesta sexta-feira no Museu Nacional Egípcio, é possível ver um nada gracioso rastro de cola seca unindo a barba simbólica do misterioso faraó criança. A máscara de 3.000 anos é uma das mais bonitas relíquias do museu, visitado anualmente por centenas de milhares de turistas.
"A máscara não corre perigo e as medidas que foram tomadas são reversíveis", disse Christian Eckmann, especialista em conservação arqueológica de objetos metálicos e em vidro, durante coletiva de imprensa organizada no Museu do Cairo pelo ministério das Antiguidades egípcio.
O ministro Mamdouh al-Damati criticou a cobertura do episódio pela mídia, classificando-a de "bastante exagerada".
Eckmann explicou que em agosto de 2014, enquanto o dispositivo de iluminação era reparado, a peça "foi atingida e a barba, que já havia sido colada durante uma primeira restauração, em 1941, caiu".
Ele disse ainda não ter certeza sobre o tipo de cola epóxi utilizada para a reparação, mas afirmou que esta cola "não era a melhor solução".
A cola deixou traços visíveis na barba. Mas "é reversível. Isto será solucionado com muita cautela", acrescentou.
Fontes do museu afirmaram nesta sexta-feira que o objeto foi danificado em 2014. Funcionários teriam tirado a máscara da redoma onde fica para consertar a iluminação e "a máscara tocou a vitrine e quase caiu", explicou. A barba teria se descolado depois que um funcionário segurou o objeto para não deixá-lo cair.
A longa barba trançada, que já havia se soltado anteriormente, estava presa por um simples gancho, segundo ele. "Esse tipo de coisa pode acontecer. Mas o que agravou a situação foi o medo do empregado que reparou na pressa" com uma cola ruim. 

Da AFP

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Contradição: máscara de Tutancâmon é danificada após restauração


A parte da barba da máscara funerária de Tutancâmon foi colada com um material, que danificou a peça, após esta ter sido quebrada, por motivos ainda desconhecidos (limpeza, acidente...).

Agora, a peça apresenta arranhões e diferenças nessa parte entre a barba e o rosto.
 
Fonte da notícia e mais informações:

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Cientistas encontram cópia mais antiga do Evangelho em uma múmia egípcia


Exemplo de extração de papiro de máscara de múmia greco-romana

Uma equipe de 30 cientistas encontraram uma cópia do Evangelho de São Marcos em um papiro reutilizado (encontrado há cerca de 3 anos) para construir a máscara de uma múmia.

Um dos cientistas responsáveis é o Dr. em Estudos Bíblicos, Craig Evans. Os especialistas da Universidade Evangelista de Acadia, no Canadá, sugerem que este é uma das primeiras cópias do Evangelho, pois a origem do papiro remonta ao século I d.C., especificamente entre 80 e 90 d.C. As cópias mais antigas que se tem conhecimento, datam do século II d.C. A data do papiro foi determinada através do uso do isótopo carbono-14.

A máscara funerária na qual o papiro foi encontrado foi provavelmente confeccionada para uma pessoa de classe social mais baixa, justificando assim a reutilização do papiro, pois era uma material caro na época. 

Provavelmente no final do ano, a equipe publicará em revistas especializadas o conteúdo do Evangelho.


Para mais informações, acesse:

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Preguiça? Veja as 'desculpas' dos egípcios quando faltavam do trabalho nas pirâmides

Isso não é coisa da atualidade, as vezes, dá muita preguiça...

Há anotações de escribas, que participaram da construção das pirâmides, que trabalhadores faltavam por diversos motivos, tais como, embalsamar um parente, picada de escorpião, ou que estavam fabricando cerveja para uma celebração e até mesmo que ficaram embriagados. Desculpas essas, aceitas normalmente.
Fonte:

Homem encontra uma passagem secreta para as grandes pirâmides debaixo de sua casa

É provável que um homem tenha encontrado debaixo de sua casa uma passagem secreta que leva até as pirâmides de Gizé. Essa passagem secreta pode ser a passarela coberta que leva à Grande Pirâmide citada pelo historiador Heródoto, no século V a.C.

Em umas das vilas perto de Gizé, localiza-se a propriedade desse homem. Ele cavava ilegalmente em sua propriedade, quando encontrou um túnel feito de grandes blocos de pedra.

Arqueólogos confirmaram a descoberta. A estrada se encontra cerca de 10 metros abaixo da superfície do solo. O que é grande descoberta arqueológica, tendo em vista que antes disso, somente foram encontrados fragmentos da passagem subterrânea.

Os arqueólogos acreditam que a estrutura adjacente à passagem, que tem ligação com o Templo do Vale, está em algum lugar abaixo da aldeia Nazlet el-Samman.

Fonte (há um vídeo sobre o assunto):
http://www.lagranepoca.com/34724-hombre-encuentra-pasadizo-secreto-grandes-piramides-debajo-su-casa

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Objeto do Antigo Egito é encontrado em túmulo de 3.400 anos na Dinamarca e intriga cientistas

Reportagem de 13 de janeiro publicada na ÍNTEGRA do site History. Porém a notícia é de 16 de dezembro de 2014.
 

"Pesquisadores estavam intrigados com um achado que sugeria um desencontro no espaço-tempo histórico: uma conta, tipicamente egípcia, foi encontrada junto ao túmulo de uma elegante mulher, enterrada na Dinamarca há 3.400 anos. Após analisar com cuidado os objetos que foram enterrados junto à mulher na Dinamarca, chegou-se à conclusão de que a esfera de vidro azul que ela carregava na sepultura foi feita, segundo detalharam os estudos do laboratório, na mesma oficina do Egito em que foi fabricado o vidro do vaso que apareceu junto ao cadáver de Tutancâmon, em 1.323 a.C.
De acordo com o artigo publicado pela revista Sciende Nordic, essa descoberta abre um campo vasto de possibilidades de pesquisas sobre rotas comerciais da Dinamarca e das civilizações do Egito e da Mesopotâmia, na Idade do Bronze. A mulher das pedras egípcias foi enterrada em um tronco de carvalho encontrado a 40 km do sul da atual Copenhague. Os pesquisadores afirmam que ela foi sepultada de um modo extravagante, com um cinto, uma saia e uma pulseira de contas de âmbar, na qual foram encontradas as pedras provenientes do Egito."

Fonte:

Mais informações em:


domingo, 11 de janeiro de 2015

Pesquisadores abrem sarcófago milenar de cantora egípcia - com vídeo

Após três semanas do sarcófago da cantora de Amon ter sido encontrado (leia a postagem clicando aqui), o seu sarcófago foi aberto.



O egiptólogo Francisco Martín Valentín, um dos responsáveis pela escavação, disse: “Todos que estavam lá entenderam que era uma continuidade entre o momento em que essa mulher foi colocada dentro do sarcófago para toda a eternidade e o instante em que outros humanos levantaram essa tampa, não para perturbar seu descanso, mas com o afã de compreendê-la”.


Confira a abertura no vídeo abaixo:


Se não conseguir visualizar, clique aqui.

Fonte:  


sábado, 10 de janeiro de 2015

A volta à vida do templo do grande faraó esquecido, Tutmés III

Mais uma notícia arqueológica do Egito Antigo. Estou publicando na íntegra o texto divulgado pelo site Terra e Yahoo, anunciado pela EFE.

"O templo funerário do faraó Tutmés III (1490-1436 a.C.), abandonado durante 70 anos, ressurge das profundezas da montanha Tebana, em Luxor (sul), para devolver a este grande faraó o lugar que merece na história do Egito.
"Com este projeto tentamos colocar Tutmés III no lugar que lhe corresponde, restituindo a memória de quem foi um grande faraó do Egito", disse à Agência Efe o epigrafista do Projeto do Templo de Tutmés III, Javier Martínez.
Professor de língua egípcia e história do Antigo Egito no Museu Egípcio de Barcelona, Martínez se dedica à documentação de todo elemento que sai das escavações deste projeto, comandado pela espanhola Myriam Seco.
A partir de sua longa experiência na sala de aula e no terreno, Martínez reivindica a figura deste faraó, muito menos conhecido que outros menos determinantes como Tutancâmon ou Ramsés II.
"Estamos falando de um dos faraós mais importantes da história do Egito, importante como o conquistador de um grande império que duraria 300 anos; faraós mais conhecidos como Ramsés II se dedicaram a proteger o império que Tutmés III tinha criado", assinalou.
Este projeto, que começou em 2008, cresceu de maneira exponencial.
Em uma conversa com a Agência Efe do alto de um dos muros do templo, Seco destaca que no primeiro ano, a equipe só era composta por oito pessoas, e que agora, na sétima campanha, é integrada por 35.
"O faraó Tutmés III sempre me atraiu muito e ao ver que seu templo funerário estava esquecido, decidi começar a montar um projeto; quando começamos, praticamente tudo era escombros, e agora foram aparecendo as estruturas", afirmou a arqueóloga.
Debaixo de suas ruínas, o templo escondia, além disso, uma necrópole, da qual até agora, a equipe de Seco escavou 17 túmulos.
Entre elas, a de número 14 lhes deu uma grata surpresa: os ossos de uma mulher que portava pulseiras e um pêndulo de ouro, e uma tornozeleira de prata.
O teto do nicho desabado sobre o sarcófago evitou ao longo dos séculos que os ladrões percebessem de tal tesouro.
Os olhos de Seco brilham quando fala desta grande descoberta, da qual, diz, tiveram muito pouco tempo para realizar a documentação, já que em seguida "veio um caminhão da Polícia para levar as peças ao armazém do serviço de (o Ministério de) Antiguidades".
Várias descobertas surgidas das ruínas denotam usos anteriores e reutilizações posteriores do templo funerário de Tutmés III, o que implica que este projeto de escavação pode documentar, para mais pesquisas, materiais desde o Império Médio (2050-1750 a.C.), 400 anos antes de Tutmés III, até a época ramésida (séculos XIII a XI a.C.), acrescentou Seco.
Entre essas pesquisas, Martínez destaca "a série de incógnitas em torno da figura de Tutmés III, como sua relação com (a rainha) Hatshepsut", filha de Tutmés I e parente de Tutmés III.
Um dos elementos, segundo Martínez, é ver que fases seguiu este templo do ponto de vista arquitetônico e histórico, onde mostra várias similitudes com o templo de Hatshepsut (um dos emblemas da necrópole tebana da Margem Oeste de Luxor).
Estas semelhanças fazem pensar "que ambos os templos começaram a ser construídos ao mesmo tempo".
"Trata-se de encaixar peças físicas, mas também históricas", acrescenta Martínez, explicando que este templo funerário escondia explicações das campanhas militares de Tutmés III, assim como os relevos nas quais estão desenhadas.
Financiado pela espanhola Fundação Botín, pelo Santander Universidades e pela cimenteira mexicana Cemex, este projeto tem ainda pela frente vários anos de escavação.
"Aqui vamos fazer um museu ao ar livre e espero que em cerca de 15 anos este templo entre no circuito de visitas da Margem Oeste (de Luxor)", previu Seco.
Deste modo, os turistas poderão desfrutar do templo, recuperar a memória e conhecer um pouco mais a figura de quem foi, insistiu Martínez, "um personagem de primeiro nível da história do Egito". "

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Egito anuncia descoberta de castelos militares do Médio Império

Ontem, dia 8 de janeiro, o Ministério de Antiguidades Egípcio anunciou a descoberta de castelos militares do Médio Império (2055-1650 c.C.), localizados a leste do Cairo, na região de Tel Habua.

No local está a chamada "Muralha de Emir", local citado no papiro da fuga de Sinuhé, que enfrentou dificuldades para sair do Egito devido aos castelos, durante o reinado do faraó Amenemés II. 

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Turistas poderão circular novamente ao lado da Esfinge em Gizé



A Esfinge de Gizé passou por uma grande reforma iniciada em 2010 e agora, após cerca de 4 anos, será reaberta ao turismo, podendo os turistas circularem ao lado da mesma.

Infelizmente, a data de reabertura para o público ainda não foi confirmada.

A Esfinge teve de ser reformada devido ao desgaste causado pela água, poluição do ar e rachaduras. Também foi aplicado um revestimento que evita a erosão. 

As autoridades egípcias acreditam que a restauração movimentará o turismo no país.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Arqueólogos descobrem réplica de tumba do deus Osíris no Egito

Uma equipe com pesquisadores espanhóis e italianos descobriu uma tumba projetada como a Tumba de Osíris, em Luxor, no Vale dos Nobres. O anúncio foi realizado dia 1º de janeiro de 2015 pelo governo egípcio. 

A tumba é uma réplica do chamado Osireion, construído sob as ordens do faraó egípcio Seti I na cidade de Abidos.

Na tumba há um poço que leva à diversas câmaras. Em algumas câmaras há imagens de monstros segurando armas brancas. Segundo a a codiretora da missão, a egiptóloga espanhola Milagros Álvarez Sosa, os monstros estão ali para proteger o corpo do morto.

A descrição do túmulo pode ser vista nas imagens abaixo.

De acordo com a codiretora da missão, esse túmulo é importante historicamente: “É uma tumba única na Necrópolis Tebana, já que reúne todas as características da tumba mitológica de Osíris” e também
“porque as câmaras funerárias continham defuntos que dormiram seu sono eterno abaixo do deus dos mortos, Osíris”. A missão continuará na próxima campanha arqueológica que ocorrerá no outono desse ano.







Fontes:
Fotos: Agência EFE

Descoberta de tumba revela possível existência de uma nova faraó no Egito

A descoberta de uma tumba da V dinastia (2.500-2.350 a.C) foi anunciada ontem, dia 4 de janeiro de 2015, pelo Ministério de Antiguidades do Egito. 

Os pesquisadores responsáveis pela investigação do sítio arqueológico de Abu Sir, na antiga região conhecida por Menfis (sudoeste do Cairo) fazem parte de uma missão da República Tcheca em parceria com Egito. O túmulo está localizado especificamente em um cemitério a sudeste da tumba do rei Ra Nefr Ef, descoberta na década de 90 do século XX.
A tumba pertence à uma mulher chamada "Jintakus III", também identificada como "a mulher do rei" ou "a mãe do rei". De acordo com Mamduh al Damati, ministro de Antiguidades, também foram encontradas na tumba, 24 estatuetas e utensílios de calcário, 4 utensílios de cobre pertencentes à rainha. 
Miroslav Barta, diretor da missão tcheca, comentou que essa descoberta mostra a importância da mulher no meio faraônico, além de conhecer melhor fatos da V dinastia.
Os pesquisadores acreditam que Jinkatus III pode ter sido a mulher de Ra Nefr Ef e mãe de do faraó Menkahur, por causa da proximidade da localização das tumbas.

Jintakus III é chamada de "mãe do rei" ou "mulher do rei" - Agência EFE
Utensílios encontrados na tumba de Jintakus III - Agência EFE

De acordo com as notícias, não vi nada que prove que essa rainha tenha governado o Egito, como Hatshepsut, entretanto, vamos aguardar mais notícias que afirmem isso. Afinal, a sociedade egípcia era dentre as outras uma das mais justas com as mulheres.

Fontes:

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Rihanna e suas tatuagens egípcias

Vocês sabiam que a cantora Rihanna tem tatuagens inspiradas no Antigo Egito?

 

A cantora Rihanna tatuou a deusa Ísis para homenagear sua avó que morreu de câncer, em 2012. Ela escreveu em seu Twitter: “Deusa Isis – mulher completa – modelo de gerações futuras – #VovóDolly sempre no meu coração”.




Ela também tatuou a imagem da rainha Nefertiti, em 2013.



Fontes: