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quarta-feira, 29 de novembro de 2017

O fim do Egito antigo | Nerdologia 288

O canal Nerdologia do YouTube postou um video sobre O fim do Egito Antigo.
Vale a pena conferir:



Se não conseguir assistir aos vídeo, clique aqui.

Arqueólogos encontram cabeça gigante de esfinge em uma duna, o curioso é que: na Califórnia

É uma cabeça de 94 anos, feita de gesso, medindo 2,5 m e pesando 136 kg. Não estava no Egito, mas nas dunas de Guadalupe-Nipomo, sul da Califórnia, ponto para passeios de buggy, que lembra as dunas de Natal. E, com alguma imaginação, o deserto do Saara.
Uma das esfinges usadas no filme "Os 10 Mandamentos" (1923).
A esfinge não foi feita a mando de nenhum faraó, mas de um diretor de cinema - que não deixava de ser uma espécie de faraó da sétima arte, dada sua influência. Era parte do cenário do épico Os 10 Mandamentos (1923), de Cecil B. DeMille.

21 esfinges foram criadas para compor o cenário, instalado nas dunas. Conforme se conta em Hollywood, ao fim das filmagens, o diretor percebeu que sairia muito caro remover os objetos do deserto. Ao mesmo tempo, ficou com medo de que fossem roubados e usados de graça pela concorrência. Assim, terminaram enterrados.

As escavações em busca do set de DeMille foram iniciadas em 2014 e já haviam revelado parte do corpo de outro esfinge. "Essa peça é diferente de tudo que já foi encontrado em escavações anteriores", diz Doug Jenzen, diretor executivo do Centro das Dunas Guadalupe-Nipomo.
Centro de Dunas Guadalupe-Nipomo. Arqueólogos com o achado.
O achado traz revelações interessantes sobre como eram feitos os filmes. "A maioria desses achados são preservados pela areia com a tinta original ainda intacta", afirma Jenzen. "Isso é significativo e mostra que ainda estamos aprendendo facetas inesperadas usadas na produção de filmes históricos, como o fato de que os objetos para filmes em preto e branco eram realmente pintados com cores extremamente intensas."

A esfinge vai ficar armazenada por alguns meses até secar totalmente. Em seguida, artistas vão iniciar um processo de restauração, para que a relíquia de 94 anos possa ficar exposta no Centro das Dunas Guadalupe-Nipomo. 

Fonte:
http://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/esfinge-hollywood.phtml 
Texto de Thiago Lincolins

terça-feira, 28 de novembro de 2017

‘Cabeça de cristal’ é encontrada em naufrágio de 2 mil anos no Egito

Artefatos em homenagem ao deus Osíris foram encontrados no local dos naufrágios - Ministério de Antiguidades do Egito

O Ministério de Antiguidades do Egito anunciou recentemente uma descoberta inusitada no litoral do país: uma escultura de cabeça em cristal de mais de 2 mil anos que representaria o general romano Marco Antônio. O artefato estava junto aos restos de três barcos romanos e uma nave votiva egípcia dedicada ao deus Osíris no fundo da Baía de Abu Qir, no delta do Rio Nilo, a cerca de 30 quilômetros a Nordeste de Alexandria. No mesmo local, em 2000. o arqueólogo francês Franck Goddio encontrou submersas as ruínas da antiga cidade portuária de Heracleion.

Apelidada de “Atlântida do Egito”, Heracleion — também conhecida pelo nome egípcio Thonis — foi fundada pelos gregos entre os séculos XII e VIII a.C. e funcionou durante centenas de anos como o principal porto de entrada e saída do país até a fundação por Alexandre, O Grande, em 331 a.C. Mesmo assim, continuou muito movimentada até que alterações na foz do Nilo, conjugadas com o que se acredita ter sido uma série de desastres naturais, entre elas epidemias e fomes, acabaram por fazê-la desaparecer sob as águas do Mediterrâneo por volta do século VIII d.C..

A existência de Heracleion-Thonis tornou-se então quase que uma lenda, restrita a relatos como os do historiador grego do século V a.C. Heródoto sobre um grande templo construído onde o herói grego Héracles — popularmente conhecido pelo nome em latim Hércules, e a quem em homenagem foi batizada — teria pisado pela primeira vez no Egito, Assim, de lá para cá, a região se tornou um dos mais ricos sítios arqueológicos submersos do planeta, com descobertas ligadas a várias culturas mediterrâneas, destaca Antonio Brancaglion, professor e pesquisador do Museu Nacional, no Rio, onde também é curador da coleção egípcia.

— Heracleion era uma cidade muito cosmopolita e por isso temos achados arqueológicos lá de várias culturas do Mediterrâneo — conta. — Isso porque, mesmo depois da fundação de Alexandria, ela se manteve muito ativa, ajudando a levar o Egito, uma grande fonte de riqueza nesta época para gregos, e depois romanos, para o resto do Mediterrâneo.
Segundo Brancaglion, embora esculturas em cristal de pedra não sejam incomuns para a época, o que faz com que o busto encontrado também não seja exatamente raro, o fato dele estar praticamente inteiro é um tanto inesperado.

Uma cabeça de cristal, parte de uma estátua, representa o comandante romano Marco Antônio - Ministério de Antiguidades do Egito

— O cristal não é dos materiais mais frequentes para esculturas, pois é muito frágil e difícil de ser trabalhado, o que também não permite uma conservação muito boa — destaca. — Assim, embora este tipo de escultura não seja algo desconhecido entre os egípcios e outros habitantes da região na época, sua descoberta é de certa forma até surpreendente.

Uma das moedas com a efígie de Augusto, o primeiro imperador romano - Ministério de Antiguidades do Egito


Além da “cabeça de cristal”, os arqueólogos acharam na área três moedas de ouro com a efígie de Augusto, primeiro imperador romano. 

Fonte:
Texto de 

domingo, 26 de novembro de 2017

Ministro das Antiguidades: faltam 33.000 artefatos egípcios


O ministro egípcio das Antiguidades, Khaled Al-Anani,  ao lado do colosso , explicando novas evidências que apontam para que ele retrata Psammetik I no Cairo, Egito, 16 de março de 2017. Crédito: Mohamed Abd El Ghany/Reuters


"A melhor solução para proteger as antiguidades contra roubo é estabelecer uma base de dados eletrônica, e já começamos a trabalhar nela".
No ano passado, o Ministério das Antiguidades lançou uma campanha para salvar e renovar os depósitos dos museus, a fim de salvar a herança humana e proteger os tesouros arqueológicos do Egito contra violações e roubos.
Naquela época, arqueólogos e parlamentares pediram ao ministro egípcio das Antiguidades que explicassem os detalhes do roubo de monumentos e que identificassem o perpetrador e sua punição perante o público.
Fontes arqueológicas disseram: "Existem muitos depósitos arqueológicos que não foram inventariados antes e, assim, inúmeras peças não foram registradas". O Egito tem 72 depósitos, 35 dos quais estão em museus, 20 para missões arqueológicas, além de 17 sub-depósitos em diferentes provincias.
Por sua parte, o arqueólogo Osama Ibrahim disse: "Os armazéns do museu não são seguros e o desaparecimento deste grande número de antiguidades indica que o patrimônio arqueológico do Egito não está protegido", ressaltando que os depósitos deterioram e que falta proteção, pois o sistema de segurança é fraco.
Falando sobre as peças devolvidas, o ministro disse: "Este ano, recuperamos 500 peças de mais de 10 países, juntamente com 800 peças no ano passado", acrescentando que as peças que foram exibidas em leilões internacionais foram compradas por um comerciante por duas libras em 1932. A lei egípcia permitiu o comércio de antiguidades até 1983.
Anani destacou que o direito internacional obstrui o retorno dos monumentos egípcios roubados no exterior, devido à Convenção da UNESCO assinada pelo Egito desde 1970. No entanto, não é verdade que 70% das antiguidades do país são roubadas e a Convenção exige a submissão de qualquer documento comprovativo da propriedade das peças para devolvê-las ao seu país original ".
Finalmente, ele anunciou que parte do Museu Grande Egípcio estará parcialmente aberto para público no final deste ano e revelou que uma nova descoberta internacional será revelada nas próximas semanas, juntamente com a abertura do primeiro museu em Mersa Matruh.

Fonte:
 

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Artefatos egípcios antigos da tumba de Tutancâmon são mostrados ao público pela primeira vez após 95 anos


O Museu Egípcio no Cairo inaugurou hoje uma exposição de peças encontradas no túmulo do famoso faraó Tutancâmon, que nunca antes foi mostrado ao público e que foi restaurado por três anos como parte de um projeto egípcio-alemão.

Entre as relíquias, há placas de ouro esculpidas com belos relevos que foram encontrados no chão do túmulo do faraó menino - que reinou entre 1332 e 1323 a.C. até sua morte súbita - parcialmente destruídas e que uma vez decoraram as carruagens do rei egípcio.

Vale lembrar que os entusiastas da cultura egípcia antiga podem contemplar a vida do rei menino em 2018, quando o novo Grande Museu Egípcio será aberto. A revista Smithsonian informa que cada peça encontrada dentro do túmulo de Tut será mostrada em conjunto pela primeira vez. A poucos quilômetros da Grande Pirâmide de Gizé, 50.000 objetos serão exibidos em todo o museu no total e que 30.000 nunca foram vistos antes.

O diretor geral do museu, Tarek Sayed Tawfik, disse que os espectadores vão finalmente dar uma olhada em como o rei Tut viveu há milhares de anos. "De repente [aqui] você sabe o que ele estava comendo, você sabe o que ele estava bebendo, você sabe como ele estava vestido ... Você começa a viver com ele, você começa a correr o país com ele, você até começa a chorar com ele ele para duas garotas que morreram antes de nascerem ", disse Tawfik ao Smithsonian. "Elas também são parte da história desse homem - sua ascensão ao poder, sua agonia [de] ser um rei que deve estar sob pressão ... não ter um herdeiro do trono de sua própria linha.

Fonte:

Arqueólogos russos encontram múmia greco-romana no Egito

Arqueólogos russos encontram múmia greco-romana no EgitoFoto de 2008 do Conselho Supremo Egípcio de Antiguidades mostra uma múmia da era greco-romana, também descoberta em Fayoum - AFP/Arquivos


Uma equipe de arqueólogos russos encontrou uma múmia bem preservada da era greco-romana em um sarcófago de madeira ao sul do Cairo, nesta terça-feira (14) passada, de acordo com comunicado do Ministério Egípcio de Antiguidades.

A descoberta ocorreu perto de um mosteiro da localidade de Qalamshah, 80 km ao sul da capital egípcia.

A equipe “encontrou, dentro do sarcófago, uma múmia bem conservada, envolta em linho, com o rosto coberto com uma máscara de feições humanas com desenhos em azul e dourado”, afirmava o comunicado.

Embora normalmente se associe a mumificação ao Egito antigo, esta prática foi mantida na era greco-romana.

“A expedição fez uma restauração inicial do sarcófago da múmia, visto que foi encontrado em más condições”, disse o adjunto do ministro, Mohamed Abdel Lateef. “A cobertura está quebrada e a base tem várias brechas, e não tem nenhuma inscrição”, acrescentou o informe.

A missão russa trabalha há sete anos na região, que conta com monumentos islâmicos e coptas e outros do período greco-romano (de 330 a.C a 670 d.C).

Fonte:

O eclipse solar mais antigo a ser registrado ajuda a relacionar os faraós egípcios




Os pesquisadores identificaram a data do que poderia ser o mais antigo eclipse solar já gravado. O evento, ocorrido em 30 de outubro de 1207 a.C., é mencionado na Bíblia e pode ter conseqüências para a cronologia do mundo antigo.

Se essas palavras estão descrevendo uma observação real, então aconteceu um grande evento astronômico - a questão para descobrirmos o que realmente significa o texto.

Usando uma combinação do texto bíblico e um antigo texto egípcio, os pesquisadores conseguiram refinar as datas das dinastias dos faraós egípcios, em particular as datas do reinado de Ramsés, o Grande. Os resultados foram publicados no jornal Royal Astronomical Society Astronomy & Geophysics.

O texto bíblico em questão vem do livro do Antigo Testamento de Josué e confundiu estudiosos bíblicos por séculos. Ele registra que depois que Josué levou o povo de Israel a Canaã - uma região do antigo Oriente próximo que se situa entre os atuais Israel e a Palestina - ele rezou: "Sol, fique parado em Gibeão e Lua, no Vale de Aijalon. E o Sol parou e a Lua parou, até que a nação se vingasse de seus inimigos ".

"Se essas palavras estão descrevendo uma observação real, então um grande evento astronômico estava acontecendo - a questão para descobrirmos o que o texto realmente significa", disse o co-autor do artigo, Professor Colin Humphreys, do Departamento de Ciência dos Materiais e Metalurgia, que também está interessado em relacionar o conhecimento científico com a Bíblia.

"As traduções de inglês moderno, que seguem a tradução de King James de 1611, geralmente interpretam esse texto como significando que o sol e a lua pararam de se mover", disse Humphreys, que também é membro do Colégio Selwyn. "Mas, voltando ao texto original hebraico, determinamos que um significado alternativo poderia ser que o sol e a lua simplesmente deixaram de fazer o que eles costumavam fazer: pararam de brilhar. Neste contexto, as palavras hebraicas poderiam estar se referindo a um eclipse solar, quando a lua passa entre a terra e o sol, e o sol parece parar de brilhar. Esta interpretação é suportada pelo fato de que a palavra hebraica traduzida como "parado" tem a mesma raiz que uma palavra babilônica usada em textos astronômicos antigos para descrever os eclipses ".

Humphreys e seu co-autor, Graeme Waddington, não são os primeiros a sugerir que o texto bíblico pode se referir a um eclipse, no entanto, historiadores anteriores alegaram que não era possível investigar mais esta possibilidade devido aos laboriosos cálculos que teriam sido requeridos.

A prova independente de que os israelitas estavam em Canaã entre 1500 e 1050 a.C. pode ser encontrada na Estela de Merneptah, um texto egípcio que data do reinado do faraó Merneptah, filho do conhecido Ramsés, o Grande. O grande bloco de granito, localizado no Museu Egípcio no Cairo, diz que foi esculpido no quinto ano do reinado de Merneptah e menciona uma campanha em Canaã, na qual ele derrotou o povo de Israel.

Historiadores anteriores usaram esses dois textos para tentar relacionar o possível eclipse, mas não foram bem sucedidos, pois eles estavam apenas olhando os eclipses totais, em que o disco do sol parece estar completamente coberto pela lua enquanto a lua passa diretamente entre os Terra e sol. O que os historiadores anteriores não consideraram era que em vez disso um eclipse anular, no qual a lua passa diretamente em frente ao sol, mas está muito longe para cobrir completamente o disco, levando à aparência característica do "toque de fogo". No mundo antigo, a mesma palavra foi usada para os eclipses totais e anulares.

Os pesquisadores desenvolveram um novo código para eclipses, que leva em consideração variações na rotação da Terra ao longo do tempo. De seus cálculos, eles determinaram que o único eclipse anular visível de Canaã entre 1500 e 1050 a.C. foi em 30 de outubro de 1207 a.C., à tarde. Se seus argumentos são aceitos, não seria apenas o mais antigo eclipse solar já gravado, mas também permitiria que os pesquisadores relacionassem os reinados de Ramsés e seu filho Merneptah dentro de um ano.

"Os eclipses solares são freqüentemente usados ​​como um evento fixo até o momento no mundo antigo", disse Humphreys. Usando esses novos cálculos, o reinado de Merneptah começou em 1210 ou 1209 a.C. Como é sabido por textos egípcios durante quanto tempo ele e seu pai reinaram, isso significaria que Ramsés reinou de 1276 a 1210 a.C., com uma precisão de mais ou menos um ano. As datas precisas dos faraós foram sujeitas a alguma incerteza entre os egiptólogos, mas este novo cálculo, se aceito, poderia levar a um ajuste nas datas de vários dos seus reinados e permitir-nos relacioná-los com precisão.

Fonte:

- Colin Humphreys e Graeme Waddington. O "eclipse solar de 1207 aC ajuda a relacionar os faraós". Astronomia e Geofísica (2017). DOI: 10.1093 / astrogeo / atx178.

O legado do antigo Egito chegou a Villadangos del Páramo



Uma peça da amostra.



Villadangos del Páramo (município da Espanha na província de León) inaugurou dia 17 uma exposição sobre o Egito.

A exposição é concessão de uma empresa familiar de herança de arqueólogos.

Fonte:

Ubisoft e Google se unem para realizar pesquisa sobre o Antigo Egito




A criação de Assassin's Creed: Origens contemplou um importante trabalho de pesquisa sobre o Antigo Egito, uma vez que a característica que a Ubisoft ressaltou no jogo é a representação do espaço e tempo histórico. O resultado da pesquisa que constitui AC: Origens foi de tal qualidade que Ubisoft e o Google uniram forças em um projeto de pesquisa que ajuda o estudo histórico do Antigo Egito.

A Ubisoft e o Google anunciaram sua aliança para a realização do projeto de pesquisa "The Hieroglyphics Initiative", o qual tem por objetivo apoiar o processo de tradução dos hieroglífos e simplificar o trabalho de historiadores e egiptólogos. Segundo as empresas, o projeto surgiu depois de ver o uso da tecnologia no videogame e suas possibilidades de análise histórica e representação nesse meio. O Sr. Pierre Miazga, coordenador do projeto por parte de Ubisoft, revelou como teve forma esta iniciativa: "enriquecer a vida da pessoa é algo essencial na missão de Ubisoft e com Assassin's Creed isso é conseguido, fazendo da história o terreno de Assinatura de Assassin's: Origens que leva os jogadores à um período de tempo muito antigo: o Egito de Cleópatra. Enquanto trabalhávamos no jogo com a ajuda de egiptólogos, nos demos conta do quão difícil que é descobrir os segredos dessa época (...) Essa foi a forma na qual começou o projeto ".

Desde o plano acadêmico, a egiptóloga Perrine Poiron, falou sobre o projeto "The Hieroglyphics Initiative": "as novas tecnologias tem impacto em tantas disciplinas acadêmicas que no campo das Humanidades tem surgido uma nova disciplina chamada Humanidades Digitais. Ao mesmo tempo, a tradução de hieroglífos tem variado nos últimos 200 anos, desde o descobridor da Pedra de Rosetta, assim podemos dizer que necessitamos de novas ferramentas digitais de investigação no campo da Egiptologia ".

Finalmente, Ubisoft e Google revelaram os principais resultados da pesquisa realizada em "The Hieroglyphics Initiative" e convidaram os interessados ​​a visitar o site oficial do projeto.

Fontes:
http://www.levelup.com/noticias/446507/Ubisoft-y-Google-se-unen-para-realizar-investigacion-sobre-el-Antiguo-Egipto
https://ubisoft.another.co/ubisoftr-une-fuerzas-con-google-para-para-desentranar-los-secretos-del-antiguo-egipto#

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Visite as Pirâmides juntamente com as tumbas de seus construtores agora

CAIRO - 9 de novembro de 2017: os túmulos de trabalhadores que construíram as Pirâmides de Gizé estão abertos ao público pela primeira vez desde que foram descobertos em 1990.

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Uma visão do túmulo - Ministério das Antiguidades

As tumbas são de imensa importância porque, entre outras provas, provam que as estruturas misteriosas foram construídas por agricultores egípcios, em vez de escravos.

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Uma visão do túmulo - Ministério das Antiguidades

Os túmulos, que prometem "maldições" aos que os abrem, revelam segredos sobre os trabalhadores.

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Uma visão do túmulo - Ministério das Antiguidades

Uma das tumbas contém restos de Nefer Theth, um supervisor dos trabalhadores e do palácio real. Há inscritos dentro de seu túmulo para proteger sua múmia e pertences de ladrões. O segundo foi o lar do príncipe egípcio Khufu e sua esposa Meritites I. Todos os túmulos remontam à quarta dinastia (2694-2513 a.C.).


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Uma visão do túmulo - Ministério das Antiguidades

Após a descoberta há 27 anos, especialistas estão restaurando o site como parte de um plano para abrir mais locais arqueológicos para o público.

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Uma visão do túmulo - Ministério das Antiguidades

"Todas as pessoas que entram neste túmulo que farão mal contra este túmulo e destruí-lo; Que o crocodilo seja contra eles na água e cobras contra eles em terra; que o hipopótamo seja contra eles na água, e o escorpião contra eles em terra ", diz um aviso dentro de um dos túmulos, de acordo com a interpretação do arqueólogo Zahi Hawass em seu livro Valley of the Golden Mummies.

Fonte:

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Egito recupera 354 artefatos antigos dos Emirados Árabes


O Egito recuperou dos Emirados Árabes cerca de 354 supostos artefatos antigos roubados em vários períodos. "A polícia do emirado de Sharjah conseguiu aproveitar essas moedas", disse o ministro das Antiguidades do Egito, Khaled El-Enany, após ter inspecionado as peças, no sábado. 

O ministério não forneceu detalhes sobre as circunstâncias da apreensão das peças nos Emirados Árabes Unidos, mas disse que o emir de Sharjah, Sheikh Sultan Bin Mohammed al Qasimi, havia ordenado o retorno das moedas ao Egito."Os objetos antigos recuperados são de vários períodos da era faraônica e do período islâmico", disse Shaaban Abdel Gawad, chefe do departamento de repatriamento do Ministério das Antiguidades. 

Os objetos encontrados incluem uma cerâmica com o nome de Ramsés III que reinou sobre o Egito de 1183 a 1152 a.C. Entre eles estão várias estátuas de bronze com imagens de deuses egípcios, incluindo Ísis e Osíris, bem como lápides do período islâmico. 

O Egito, particularmente rico em tesouros arqueológicos, repatria regularmente objetos roubados. Enquanto isso, o Cairo faz campanha para a repatriação de objetos atualmente exibidos em museus europeus, como o famoso busto de Nefertiti, em Berlim.

Fonte:

terça-feira, 7 de novembro de 2017

O primeiro ginásio helenístico no Egito foi descoberto na vila de Watfa em Faium



Uma missão arqueológica egípcia descobriu o primeiro ginásio helenístico no Egito, localizado em Medinat Watfa, no noroeste de Faium.

A missão do Instituto Arqueológico Alemão (DAI), liderada pela professora Cornelia Römer, fez a descoberta como parte de suas escavações em Watfa.

Watfa é a localização da antiga aldeia de Philoteris, fundada pelo rei Ptolomeu II no século III a.C. e nomeada pela sua irmã, Philotera. No início, Philotera tinha cerca de 1.200 habitantes, dois terços deles egípcios e um terço de colonizadores gregos.

Aymen Ashmawi, chefe do setor de Antiguidades do Egito Antigo do Ministério das Antiguidades, disse que o ginásio incluiu um grande salão de reuniões, uma vez adornado com estátuas, uma sala de jantar e um pátio no prédio principal.

Há também uma pista de corrida de quase 200 metros de comprimento, o tempo suficiente para as corridas típicas do estádio de 180 metros.

Jardins generosos cercaram o edifício, completando o layout ideal para um centro de aprendizagem grega.

Römer explica que esse tipo de lugar era fundado em particular por pessoas ricas que queriam que suas aldeias se tornassem mais gregas. Ali, os jovens gregos da classe alta eram treinados em esportes, aprendiam a ler e escrever e a apreciar discussões filosóficas.

Todas as grandes cidades do mundo helenístico, como Atenas na Grécia, Pergamon e Miletus na Ásia Menor, e Pompeia na Itália, tiveram tais ginásios.

"As academias no campo egípcio foram construídas segundo o padrão deles. Embora muito menor, o ginásio de Watfa mostra claramente o impacto da vida grega no Egito, não só em Alexandria, mas também no campo ", disse Römer.

O Instituto Arqueológico Alemão vem realizando pesquisas e escavações na Watfa desde 2010.

Um aspecto importante do trabalho do projeto é o ensino de estudantes egípcios, em cooperação com um programa de ensino na Universidade Ain Shams, apoiado pelo Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD).

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Sobre a nova cavidade descoberta na pirâmide de Queóps

Zahi Hawass, que supervisiona o projeto de escaneamento da pirâmide de Quéops, diz que o achado não é novo e criticou a descoberta de uma cavidade do tamanho de um avião de passageiros na Grande Pirâmide.

"A pirâmide está cheia de vazios e isso não significa que haja uma câmara secreta ou uma nova descoberta", disse ele.

Em uma declaração na sexta-feira, o chefe do conselho de antiguidades do governo, Mustafa Waziri, também criticou o anúncio.

"O projeto deve prosseguir de forma científica e ser discutida antes da publicação'' disse ele.

Fonte:

Você viu? Fantástico - A Jornada da Vida como o Rio Nilo fez nascer a fascinante civilização egípcia



Reportagem exibida no Fantástico em 5 de novembro de 2017: A Jornada da Vida - Rio Nilo
Essa reportagem mostra como o Rio Nilo fez nascer a fascinante civilização egípcia.

Assista abaixo ou clique aqui.


Para assistir às outras partes da reportagem, clique nos links abaixo:

Nova cavidade misteriosa é descoberta dentro da Grande Pirâmide de Gizé

Você viu? No dia 2 de novembro (2017) foi divulgado que uma nova cavidade foi descoberta dentro da pirâmide de Quéops. 

Veja a notícia na íntegra aqui, retirada de: 
A Grande Pirâmide de GizéDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionA Grande Pirâmide foi construída durante o reino do faraó Quéops, entre 2509 e 2483 a.C.
Surgiu um novo mistério envolvendo as pirâmides do Egito: cientistas descobriram o que parece ser um grande vazio dentro da pirâmide de Quéops, conhecida como a Grande Pirâmide de Gizé.
Não se sabe por que a cavidade existe ou se ela abriga algo de valor histórico, já que não parece ser acessível pelos caminhos conhecidos até o momento.
Cientistas japoneses e franceses fizeram o anúncio depois de estudar o complexo das pirâmides de Gizé, nos arredores do Cairo, por dois anos.
Eles têm usado uma técnica chamada muografia, que é muito usada para estudar vulcões e consegue detectar mudanças de densidade significativas dentro de grandes estruturas rochosas.
Com 146m de altura, a Grande Pirâmide é a maior das estruturas de Gizé e foi construída durante o reino do faraó Quéops, entre 2509 e 2483 a.C.
Gráfico mostrando o novo espaço
Image captionAlém do grande espaço acima da galeria principal da pirâmide, foi encontrado uma cavidade um pouco menor mais para baixo
A de Queóps é conhecida por ter três grandes câmeras interiores e uma série de passagens. A mais impressionante, chamada de Grande Galeria, tem 47 metros de comprimento e 8 de altura.
O espaço recém-identificado fica logo acima dessa galeria e tem um tamanho similar.
"Não sabemos se esse 'grande vazio' é horizontal ou inclinado, não sabemos se é uma única estrutura ou várias câmaras sucessivas", explicou Mehdi Tayoubi, do Instituto HIP, entidade de Paris envolvida na pesquisa.
"O que sabemos é que a cavidade está lá e é impressionante. E não era prevista por nenhum tipo de teoria estabelecida até agora."
Grand Galeria
Image captionO novo espaço fica logo acima da maior galeria da pirâmide | Foto: Scanpyramids/Divulgação

Compartimentos

O time de pesquisa da ScanPyramids está tomando cuidado para não descrever a cavidade como uma "câmara".
Segundo especialistas, o monumento contém compartimentos que foram incorporados pelos construtores para evitar um desmoronamento, aliviando um pouco da tensão gerada pelo peso de diversas câmaras de pedra.
Há cinco espaços do tipo acima da Alta Câmara do Rei, por exemplo.
O arqueólogo americano Mark Lehner está em um grupo de cientistas que analisa o trabalho da ScanPyramids. Ele diz que a tecnologia utilizada é confiável, mas que ainda não está convencido de que a descoberta tem grande significância.
"Pode ser um tipo de espaço que os construtores deixaram para proteger o teto estreito da galeria do peso da pirâmide", disse ele ao programa Science in Action (Ciência em Ação), da BBC.
"No momento é uma anomalia. Mas precisamos nos debruçar sobre isso, especialmente em uma época em que não podemos mais abrir caminho à força com explosões, como fez o egiptólogo britânico Howard Vyse nos anos 1800."
Detectores de muon
Image captionDetectores registram a reflexão de partículas muon, formadas quando raios cósmicos se chocam com a atmosfera | Foto: ScanPyramids/Divulgação
Um dos líderes do time, Hany Helal, da Universidade do Cairo, acredita que o espaço vazio é muito grande para ser apenas um alívio estrutural, mas diz que especialistas podem debater melhor o assunto.
"O que estamos fazendo é tentar entender a estrutura interna das construções e como essa pirâmide específica foi construída", afirma.
"Egiptólogos famosos, arqueólogos e arquitetos têm algumas hipóteses. E que fazemos é fornecer dados."

Raios cósmicos

Boa parte da incerteza vem da imprecisão dos dados obtidos via muografia.
Essa técnica não invasiva tem sido desenvolvida ao longo dos últimos 50 anos para analisar o interior de vulcões e geleiras - chegou a ser usada para investigar os reatores nucleares danificados em Fukushima, por exemplo.
Esse tipo de scan usa partículas altamente energizadas que caem do espaço. Quando raios cósmicos super-rápidos colidem com moléculas de ar, eles produzem partículas derivadas, incluindo os chamados "muons".
Os muons também se movem com velocidade próxima à da luz e interagem muito pouco com a matéria. Logo, quando atingem a superfície da Terra, penetram bem fundo nas rochas. Alguns deles, no entanto, são refletidos pelos átomos existentes nos minerais que compõem as pedras. Se detectores de muons forem colocados em áreas de interesse, é possível então obter um registro da densidade e perceber anomalias.
Maquete digital 3D
Image captionEspecialistas debatem o significado da descoberta | Foto: ScanPyramids/Divulgação
O time da ScanPyramids usou três tecnologias de muografia diferentes e todas indicam presença do espaço na mesma posição e no mesmo tamanho.
Sébastien Procureur, especialista da Universidade de Paris-Saclay, destaca que a muografia só detecta grandes espaços, e que o time não estava apenas obtendo simples porosidade dentro do monumento.
"Com muons você mede a densidade integrada", ele explica. "Se há buracos por toda parte, a densidade geral será a mesma, mais ou menos, em todas as direções, porque a reflexão de partículas será média. Mas se você tem excesso de muons, significa que há um espaço maior - o que não acontece em uma estrutura que se assemelhe a um queijo suíço."
A questão que surge agora é como aprofundar as investigações.
Jean-Baptiste Mouret, do Inria, um instituto nacional francês para ciência computacional e matemática aplicada, diz que o time teve uma ideia de como fazer a pesquisa, mas primeiro as autoridades egípcias precisam aprová-la.
"A ideia é fazer um furo minúsculo para explorar monumentos como esse. O objetivo é introduzir um robô que consiga passar por um buraco de 3 cm de diâmetro. Estamos trabalhando com pequenas máquinas capazes de voar", disse ele.
A pesquisa da Grande Pirâmide de Gizé por meio da muografia foi publicada na edição desta semana da revista científica Nature.