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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Túmulo com mais de 3.500 anos descoberto no Egito

                                                             © Mohamed Abd El Ghany/Reuters



No dia 9 de setembro o Egito divulgou a descoberta de um túmulo da época faraônica de um ourives da realeza que viveu há mais de 3.500 anos durante a 18.ª dinastia.

O túmulo foi descoberto por uma equipa de arqueólogos na cidade de Luxor, na necrópole de Draa Abul Naga, onde eram sepultados nobres e altos funcionários do governo. No interior foram encontradas estátuas do ourives e da mulher e múmias de egípcios que viveram durante a 21.ª e a 22.ª dinastias.

O túmulo do “ourives de Amon, Amenamhat” tinha uma estátua que o representava sentado numa cadeira ao lado da mulher, vestido e de peruca, informou o Ministério de Antiguidades do Egito.

De acordo com um comunicado do ministério, uma passagem funerária no interior do túmulo conduzia a uma sala na qual os arqueólogos encontraram várias múmias, estátuas funerárias e máscaras. Outro corredor levava a uma segunda sala na qual se encontravam as múmias de uma mulher e de seus dois filhos. Os arqueólogos descobriram também 150 pequenas estátuas funerárias esculpidas em madeira, terra e pedra.

Fonte:

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Reorganização e revitalização do British Museum


© Paul Hudson

Em sua primeira entrevista, Hartwig Fischer, que assumiu o cargo de diretor em abril de 2016, revelou planos para reorganizar e revitalizar o que poderia representar metade das 95 galerias do Museu Britânico (British Museum).

Neil MacGregor, antecessor de Fischer, concentrou seus esforços principalmente na extensão do museu em 2014, com galerias temporárias de exposição, estúdios de conservação e armazenamento subterrâneo, ... 

Fischer está preocupado com a importância de coleções importantes, incluindo as da Mesopotâmia, do antigo Egito, da Grécia e de Roma, divididas em dois andares. Cerca de metade do espaço de exibição no museu é dedicado a essas quatro civilizações. Fischer gostaria que o mundo antigo fosse concentrado no piso principal. Ele diz que, no momento, "não é fácil obter uma compreensão abrangente deles". Com o Egito, por exemplo, "as esculturas estão no piso térreo, mas as múmias e objetos menores, que dizem muito sobre fé, sociedade e vida diária, estão no primeiro andar".

Um outro problema é a falta de espaço para Oceania, Austrália, América do Sul e África. Ele também quer uma maior ênfase na pré-história (até cerca de 3000 aC), onde o museu tem uma coleção forte, mas pouco em exibição.

Fischer enfatiza que os planos ainda estão em fase precoce, embora as discussões detalhadas com os departamentos e os curadores do museu já começam.

Fonte: 


segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Eita! Crianças no Egito de Cleópatra morriam por desnutrição



Sim, parece que no tempo de Cleópatra VII, a famosa da história com Julio César e Marco Antônio, muitas crianças morriam por desnutrição.

De acordo com a equipe do egiptólogo polonês Karol Myśliwiec, da Universidade de Varsóvia, foram encontrados restos de 29 crianças na necrópole de Saqqara, na antiga capital Mênfis. Essas crianças, com idades entre meses até 12 anos, foram enterradas entre os séculos 4 a.C. e 1 d.C., ou seja, durante o período ptolomaico - a dinastia de Cleópatra. Elas morreram de infecções ou parasitoses relacionadas à perda de imunidade. Além disso, também contataram que sofriam de cáries, anemia, deficiência de vitamina B, má nutrição em geral e sinusite crônica causada pelo ambiente do deserto.

Uma das crianças, de cerca de 4 anos de idade (verificado pela arcada dentária), tinha o tamanho de um bebê de um ano. "Isso significa que um retardamento ou inibição temporária no crescimento da criança ocorreu, provavelmente causado por uma dieta pobre em nutrientes essenciais para o desenvolvimento", afirma a bioarqueóloga Iwona Kozieradzka-Ogunmakin, da Universidade de Manchester.



Dra. Iwona trabalhando / Polish Centre of Mediterranean Archaeology UW


Cleópatra foi descuidada com o povo ou foi simplesmente azar?
Segundo os arqueólogos, secas no rio Nilo provavelmente causavam períodos de escassez, que levaram à desnutrição generalizada. As crianças pequenas sofriam mais que todos. 

Fonte:
http://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/criancas-no-egito-de-cleopatra-morriam-por-desnutricao.phtml#.WIn4VNQrLlb