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sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Cones egípcios são encontrados em Amarna


Chapéus de cones em pintura na tumba de Nebamun - Getty Images


Recentemente foi divulgado que uma equipe de arqueólogos internacionais descobriu, em Amarna, os primeiros exemplares dos cones que os egípcios usavam no topo da cabeça.

Em Amarna, com milhares de túmulos, foi lá que os dois primeiros cones de cabeça foram encontrados, em 2010 e 2015 pelo Projeto Amarna.

Cones egípcios encontrados em Amarna / Créditos: Antiquity Publications Ltd 

Ainda não se sabe o motivo dos cones terem sido enterrados juntos aos corpos, mas permitiu que, através deles, novas pesquisas fossem iniciadas. Por várias décadas era possível ver em pinturas e esculturas pessoas utilizando esse objeto, mas a falta de evidência material levou a muitos pesquisadores acreditarem que, na verdade, eles nunca teriam existido e eram puramente simbólicos.

Os arqueólogos do Projeto Amarna, em parceria com o Ministério Egípcio de Antiguidades, explora a cidade desde o ano de 2005. Os cones foram encontrados nos túmulos de duas pessoas, uma mulher com idade entre 20 e 29, e a outra de sexo indeterminado com aproximadamente 15 a 20 anos.

Matéria adaptada da original de Daniela Bazi, publicada em:

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Múmias de filhotes de leão são encontradas no Egito

Múmias de felinos são exibidas durante o anúncio de uma nova descoberta da equipe de arqueologia da necrópole de Sakara, no Egito. Imagem: Khaled Desouki/AFP



O Egito revelou neste sábado a descoberta de 75 estátuas de madeira e bronze e cinco múmias de filhotes de leão decorados com hieróglifos na necrópole de Saqqara, perto das pirâmides de Gizé no Cairo. Gatos, cobras, crocodilos e besouros mumificados também foram descobertos entre múmias bem preservadas e outros objetos encontrados recentemente. 

O Ministério de Antiguidades anunciou que a descoberta ocorreu no Templo de Bastet, dedicado ao culto de gatos entre os antigos egípcios. O ministro das Antiguidades, Khaled El Enany, descreveu a descoberta como "um museu por si só". Ele disse que estudos arqueológicos iniciais mostraram que cinco das múmias são de filhotes de leão.

Outros artefatos descobertos na escavação incluíram estátuas de um touro Apis, um mangusto, um íbis, um falcão e o antigo deus egípcio Anúbis na forma de um animal. Os artefatos pertencem à dinastia XXVI, datada do século VII a.C., disse Enany. A descoberta também inclui uma coleção de deidades egípcias antigas na forma de 73 estatuetas de bronze representando o deus Osíris, seis estátuas de madeira de Ptah-Soker e 11 estátuas de Sekhmet, a deusa guerreira da cura.

O Egito tenta promover sua herança única como meio de revitalizar seu setor vital de turismo, que foi severamente afetado por insegurança política e ataques. No entanto, os críticos dizem que sítios arqueológicos e museus sofrem com a negligência e a má administração.

Retirado na íntegra de:

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Arqueólogos encontram 20 sarcófagos praticamente intactos no Egito: 'uma das mais importantes descobertas dos últimos anos'

Uma missão arqueológica no Egito encontrou ao menos 20 sarcófagos de madeira em ótimo estado de conservação na cidade de Luxor, no sul do país. Autoridades classificam essa como "uma das maiores e mais importantes descobertas anunciadas nos últimos anos".

Pesquisadores ainda não sabem precisar a data dos itens encontrados Foto: Divulgação/Ministério de Antiguidades

Imagens divulgadas pelo Ministério de Antiguidades egípicio mostram que os caixões de madeira ainda estão todos fechados, com pinturas e inscrições com cores vivas. As urnas funerárias estavam espalhadas em dois níveis de uma grande tumba na necrópole de Asasif, uma área cercada por cemitérios.

O ministro da Antiguidades do egito, Khaled Al-Anani, acompanha trabalho de arqueólogos Foto: Divulgação/Ministério de Antiguidades

Pesquisadores ainda não sabem precisar a data dos itens encontrados, mas na mesma região, já foram encontrados objetos datados de 18ª dinastia do Egito, que começou por volta do ano de 1539 a.C.

Há menos de uma semana, autoridades locais divulgaram outra grande descoberta na mesma região: uma "área industrial" usada para produzir itens decorativos, móveis e cerâmicas para tumbas.

Fonte:

Egípcios caçavam crocodilos só para transformá-los em múmias

(The Washington Post/Getty Images) 


Texto adaptado do original de Ingrid Luisa, para a Super.

Para os egípcios, muitos animais representavam intermediários entre mortais e deuses, ou até mesmo encarnações de diferentes deidades. Por isso mumificá-los e guardar essas espécies nos túmulos era algo muito valorizado. 

Em um dado momento, o embalsamamento de bichos acabou virando uma “indústria” no Egito Antigo. Como não dava pra sempre esperar uma morte natural do bicho para produzir uma múmia dele, o jeito era garantir um suprimento constante. 

Surgiram, então, os fabricantes de espécies embalsamadas. Eles contavam com uma série de estratégias de obtenção – desde recuperação de carcaças de animais selvagens até a criação de animais com o único objetivo de garantir múmias no futuro.

Agora, cientistas da Universidade Paul Valéry, de Montpellier, na França, atestaram que também havia uma outra opção, um pouco mais cruel: a caça. Egípcios matavam animais selvagens em seu habitat natural só para mumificar. De acordo com os pesquisadores, essa é a primeira evidência concreta da caça de animais com esse fim.

O grupo chegou a essa conclusão a partir de uma “autópsia virtual” em uma múmia de crocodilo com cerca de 2.000 anos. A peça foi descoberta por arqueólogos que escavaram a cidade de Kom Ombo, no Egito, no início do século 20.

No estudo, os autores relatam ter se surpreendido ao encontrar uma lesão grave na cabeça do réptil. “A causa mais provável de morte é uma séria fratura no crânio que causou um trauma direto no cérebro”, escrevem. “O tamanho da fratura, bem como sua direção e forma, sugerem que ela foi feita por um único golpe, provavelmente com um grosso taco de madeira”.

Hoje, o tal crocodilo é uma das 2.500 múmias de animais expostas no Museu das Confluências, em Lyon, na França. Com base nos resultados da nova análise, o animal, um crocodilo macho com cerca de um metro e meio de comprimento, tinha de 3 a 4 anos de idade no momento em que foi sacrificado. Segundo as crenças egípcias, os crocodilos estavam associados a Sobek, deus da fertilidade que tinha cabeça de um réptil e corpo de homem.

O estudo foi publicado na revista científica Journal of Archaeological Science.

Fonte:
https://super.abril.com.br/historia/egipcios-cacavam-crocodilos-so-para-transforma-los-em-mumias/



Documento de 3 mil anos revela o depoimento de ladrões de túmulos egípcios

Texto adaptado da matéria de Fabio Previdelli, para Aventuras na História.

Documentos de mais de 3 mil anos, indicam que ao menos 8 ladrões invadiram a tumba de Sobekemsaf II — faraó da 17ª dinastia — para roubar suas inestimáveis riquezas. A revelação ocorreu durante as gravações do programa Egypt’s Greatest Treasures, do Canal 5. A historiadora e apresentadora Bettany Hughes, revelou que a descoberta dos papeis lança uma nova perspectiva sobre os ladrões de tumbas do Egito.

O documentos, conhecido como Papiro de Amherst, é datado de 1.100 a.C. e faz parte dos registros judiciais originais que tratam de assaltos a tumbas. Em uma seção, os documentos detalham a profanação da tumba de Sobekemsaf II, por volta de 1570 a.C., em Tebas, capital do Egito Antigo. A folha contém as provações e confissões dos homens responsáveis pelos atos.

O documento, conhecido como Papiro de Amherst, é datado de 1.100 a.C / Crédito: Reprodução

Amenpnufer, filho de Anhernakhte, um pedreiro do Templo de Amon Ra "adquiriu o hábito de roubar os túmulos em companhia do pedreiro Hapiwer”, descreve os documentos. Em seu julgamento, o homem admite usar ferramentas de cobre para cavar um túnel na pirâmide do rei. Ali, eles encontraram os cemitérios de Sobekemsaf II e sua rainha e saquearam tudo o que podiam carregar.

“Abrimos os sarcófagos em que os caixões estavam, e encontramos a nobre múmia deste rei equipada com um falcão; havia um grande número de amuletos e jóias de ouro em seu pescoço. A múmia estava completamente enfeitada de ouro, e seus caixões eram adornados com ouro e prata por dentro e por fora, e incrustado com todos os tipos de pedras preciosas. Coletamos o ouro dele e tudo o que descobrimos com a rainha, e então nós ateamos fogo em seus caixões”, dizia um trecho da confissão.

No total, os ladrões fugiram com um total de 700 mil libras (algo em torno dos 3 milhões e meio de reais). Não está totalmente claro como eles foram capturados ou que aconteceu com eles após o julgamento.

O que especialistas imaginam que eles sofreram uma punição semelhante com as aplicadas a quem praticasse esse tipo de crime, que poderiam sofrer torturas ou serem executados por empalhamentos.

Muitos dos tesouros dos antigos faraós eram furtados por ladrões de sepulturas e isso se tornou um problema. Tanto é que as realezas egípcias passaram do enterro em pirâmides para o sepultamento em tumbas no vale dos reis.

Fonte:
https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/historia-hoje/documento-de-3-mil-anos-revela-o-depoimento-de-ladroes-de-tumulos-egipcios.phtml

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Curitiba inaugura museu dedicado a Tutancâmon com a presença de Zahi Hawass

Novo museu já está aberto ao público. Foto: Letícia Akemi.
Curitiba ganhou neste sábado (7) um novo museu totalmente dedicado a Tutankhamon, o faraó menino do Egito antigo. A inauguração do museu “Rei Menino de Ouro: Tutankhamon”, no complexo da Ordem Rosacruz AMORC, em Curitiba, contou com a presença do secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, o arqueólogo Zahi Hawass, a maior autoridade do mundo na história da civilização egípcia, parceiro na exposição em Curitiba.
O museu reúne 70 réplicas fiéis que retratam as peças originais que foram encontradas na tumba de Tutankhamon em 1922 pelo arqueólogo inglês Howard Carter. As obras foram confeccionadas pelo laboratório do Conselho de Antiguidades do Egito, no Cairo, e reproduzem com realismo inclusive as falhas e imperfeições das peças originais.
Em entrevista pouco antes da abertura do Museu Rei Menino de Ouro: Tutankhamon, Zahi Hawass explicou porque as peças exibidas não são as originais descobertas na tumba do faraó, o que a história ainda deve contar sobre o passado do Egito e como será o Grande Museu Egípcio, que abre as portas em outubro de 2020 perto das pirâmides de Giza.
Confira a entrevista completa que Zahi Hawass deu sobre as réplicas do museu, clicando aqui.
SERVIÇO:

Onde: Museu Rei Menino de Ouro: Tutankhamon (Rua Nicarágua, 2620, Bacacheri)
Entrada: R$24 (inteira) e R$12 (meia-entrada).
Horários:
De terça a sexta das 08h às 12h e das 13h às 17h30
Sábados das 10h às 17h
Domingos das 13h30 às 17h
Feriados das 10h às 17h
*O acesso às instalações dos museus é permitido até meia hora antes do horário de fechamento.

Fontes:

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Faraó Ramsés III foi realmente assassinado, revela tomografia feita em sua múmia


Reportagem escrita por Vinicius Buono para o site Aventuras na História.

O faraó Ramsés III foi um dos últimos grandes do Antigo Egito. Em seu longo reinado, lidou com crises políticas e econômicas, bem como invasões de povos exteriores. Ainda assim, conseguiu se manter no trono por 31 anos, até sua morte que, pensava-se, tinha sido por causas naturais.

No entanto, uma tomografia computadorizada feita na múmia do antigo faraó revelou que ele, na verdade, foi assassinado.

Há muito tempo, sabe-se de uma conspiração idealizada por uma das esposas dele, Tiye, para matá-lo e colocar o filho deles no trono, Pentaware. O evento, batizado de Conspiração do Harém, está registrado num dos mais antigos papiros sobreviventes daquela época e é conhecido como Papiro de Turim, por estar num museu da cidade, na Itália.

Por muito tempo, pensava-se que a conspiração havia falhado, principalmente porque o documento presente no museu italiano, feito por seu sucessor, Ramses IV, contém as punições merecidas para cada um dos envolvidos

A tomografia revelou que o faraó foi morto com um corte profundo na garganta, onde, inclusive, os pesquisadores já tinham percebido que as bandagens eram mais grossas na região do pescoço.

Agora, o caso de 3000 anos parece ter sido finalmente elucidado. O autor do crime pode ser qualquer um que participou da Conspiração do Harém. Tiye é a principal suspeita, mas todos pagaram por ele. 


O cadáver embalsamado do faraó foi encontrado no Vale dos Reis no final do século 19 e se tornou o protótipo de múmia usada pela cultura ocidental.

Os cientistas demonstraram, também, renovado interesse na Esfinge depois que estudos e escavações apontaram indícios de que ela estaria sobre uma complexa rede de túneis e câmaras.

Fonte:

Arqueólogos recriam perfume dos tempos de Cleópatra no Egito Antigo

Uma fragrância que deixou de ser desfrutada há mais de 2 mil anos voltou a dar o ar da graça no mundo com a reconstituição de um perfume egípcio.

O berço deste aroma do passado é a cidade de Tmuis, no delta do rio Nilo, onde pesquisadores das universidades do Havaí em Mānoa e de Tyumen (Rússia) fazem escavações e estudos há mais de uma década.

Os coordenadores do projeto UH Tell Timai, Robert Littman e Jay Silverstein, encarregaram dois especialistas em perfumes do Egito antigo, Dora Goldsmith e Sean Coughlin, de reconstituir fragrâncias a partir de análises químicas de achados arqueológicos e fórmulas preservadas em textos da Grécia Antiga.

Os resultados vieram na forma dos perfumes tipo mendesiano e metopiano, os mais desejados naquele período – como o "Chanel n. 5" do Egito Antigo, brincou Littman. Estas fragrâncias têm como material de base a mirra, uma resina extraída de várias espécies de árvores pequenas e espinhosas.

"Que emoção, sentir um perfume que ninguém sente há dois mil anos e que Cleópatra poderia ter usado", comemorou Littman em um comunicado à imprensa, fazendo referência à última governante do Egito antes da ascendência dos romanos, que viveu de 69 a.C. a 30 a.C.

Os perfumes reconstituídos pelos pesquisadores têm como material principal a mirra. Direito de imagem: GETTY IMAGES.

Goldsmith e Coughlin, pesquisadores na Alemanha, foram mais cautelosos e, em entrevista à BBC Arabic (o serviço de notícias em árabe da BBC), disseram nunca ter reivindicado que o perfume tenha sido usado por Cleópatra. Segundo eles, não há provas disso.

"O que dissemos é que nosso experimento é o mais próximo da fragrância original, segundo as práticas científicas atuais", disse Goldsmith, acrescentando que ela e sua equipe continuarão tentando alcançar uma versão mais próxima dos perfumes de Tmuis.

Silverstein também falou com a BBC.

"Sabemos com certeza que Cleópatra não viveu nesta região do Delta do Nilo, mas ela tinha interesse em perfumes e pode ter usado fragrâncias desta área", explicou.

Se não é possível confirmar se Cleópatra usou ou não o perfume há mais de 2 mil anos, pelo menos no mundo de hoje, alguns felizardos – e reles mortais – puderam desfrutar do aroma reconstituído por Goldsmith e Coughlin na exposição da National Geographic Society Queens of Egypt em Washington, a capital americana.

'Fábricas' de perfume do Egito antigo

'Fábricas' de perfume foram encontradas no local ao longo da última década. Direito de imagem: REPRODUÇÃO/FACEBOOK/TELL TIMAI

Na primeira fase do projeto UH Tell Timai, escavações revelaram resquícios desta indústria de fragrâncias do Egito Antigo.

Foi o caso de um vasto complexo de fornos do século 3 a.C. Análises químicas encontraram indícios de que eram usados para fabricar lécitos ou vasos de perfume com argila importada.

A descoberta de uma ocupação romana posterior revelou um forno de fabricação de vidro, o que indica a transição do uso da cerâmica para o vidro em recipientes de perfumes.

Em 2012, foram encontradas moedas de prata e jóias de ouro e prata perto de um área de trabalho, o que pode indicar que se tratava da casa de um comerciante de perfumes.

Atualmente, estão sob análise ânforas antigas encontradas no local de escavação e que podem conter vestígios identificáveis ​​dos líquidos ali produzidos.

Fonte:
https://www.bbc.com/portuguese/geral-49443949?fbclid=IwAR0l-4VBmf5fbI1PYZW6gli-dho5AAKSwUK2voZqdlxoOJGKzOJssaOslLg

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Humor faraônico - parte XXI



" O primeiro "high five" já registrado."




"É fácil, faraó. Você traz dez amigos para adicionar um bloco, cada um deles traz dez amigos para adicionar um bloco ...
Blocos de construção ACE

O primeiro esquema de pirâmide."




"Não, eu não acho que isso seja injusto. Eu só tenho que trabalhar duro e algum dia eu vou ter minha própria pirâmide."

MonaEgípcia



"Ramsés! Quantas vezes eu já lhe disse para não brincar aí fora sem primeiro se proteger da ira do deus sol?"



"O tempo está tão quente hoje, minha deusa

Eu te trouxe sorvete."













terça-feira, 6 de agosto de 2019

Pesquisadores percorrerão rota do Antigo Egito em embarcação da época

Missão está programada para atravessar 1300 quilômetros entre costa da Bulgária e ilha de Creta (Foto: Facebook Mission ABORA)Missão está programada para atravessar 1300 quilômetros entre a costa da Bulgária e a ilha de Creta.(FOTO: FACEBOOK MISSION ABORA).
Diversos historiadores afirmam que os antigos egípcios navegavam rotineiramente até o Mar Negro e a costa dos Bálcãs para obter recursos não encontrados ao longo do Rio Nilo. No entanto, sempre se duvidou que essa jornada seria possível à época — e é pensando nisso que um grupo de aventureiros vai tentar refazer a rota em uma embarcação à moda antiga.
A missão ABORA IV está programada para atravessar os mais de 1.300 quilômetros que dividem a costa da Bulgária da ilha grega de Creta. Os viajantes planejam passar pelo Mar Negro, atravessando o Estreito de Bósforo e o Mar Egeu.
A embarcação de 14 metros foi construída com vigas de madeira de abeto e 12 toneladas de juncos. A ideia do grupo era construir um barco não muito diferente daqueles que eram usados ​do fim do período Neolítico até a Idade do Bronze. "A questão principal é se esse barco é capaz de cruzar as difíceis plataformas [continentais] do mar Egeu", disse Dominique Goerlitz, líder da expedição, à AFP.
Esta é a quarta vez que o grupo de aventureiros faz uma viagem do tipo. (FOTO: FACEBOOK MISSION ABORA)
Contudo, a navegação em si não será inspirada nos ancestrais: a tripulação da Goerlitz terá equipamentos modernos de comunicação via satélite e rádio a bordo para se comunicar com navios cargueiros que podem estar no meio do caminho. "Claro, seria totalmente arrogante e estúpido não usar equipamentos modernos. É uma experiência de ciência e não de risco", disse ele.
A missão está prevista para zarpar na segunda semana de agosto.
Em Nova York, grupo testa embarcação semelhante à que será usada na missão. (FOTO: MISSION ABORA
Retirado na íntegra de: 




Egito exibe restauração do sarcófago de Tutancâmon


"Estamos lhes mostrando um artefato histórico único, não só para o Egito, mas para o mundo", declarou o ministro de Antiguidades Khaled el-Enany, durante coletiva de imprensa no novo Grande Museu Egípcio, no Cairo. Com vista para as Pirâmides de Gizé, ele será inaugurado no fim de 2020.

O trabalho de restauração do sarcófago do jovem faraó começou em meados de julho, e estima-se que levará cerca de oito meses para se completar. O tesouro arqueológico é em três camadas; segundo Enany o que exigirá mais tempo é a restauração do esquife exterior, de madeira dourada, com 2,23 metros de comprimento, pois "o estado de conservação é muito frágil, ele nunca foi restaurado".

Já desde o século 20, as camadas de gesso dourado começaram a rachar, sobretudo na tampa e na base. Após ser removido do Vale dos Reis em Luxor, no Sul do Egito – onde o arqueólogo inglês Howard Carter o descobriu, 97 anos atrás –, o sarcófago foi transferido para o Grande Museu. Lá será exibido ao lado de outros tesouros e artefatos encontrados na câmara fúnebre do faraó.

Tutancâmon nasceu em 1341 a.C. e subiu ao trono com nove anos, reinando até a morte, aos 18 ou 19 anos de idade. Sua famosa máscara fúnebre, de ouro maciço e encrustada com pedras semipreciosas, foi restaurada recentemente. Em 2014, empregados do Museu Egípcio do Cairo lhe haviam quebrado a barba e tentaram consertá-la com cola epóxi.

Nos últimos meses, o Egito tem revelado ao mundo uma série de descobertas antigas, na esperança de reanimar sua abalada indústria turística, uma importante fonte de divisas. O setor sofre forte impacto devido à insegurança que perdura desde a rebelião popular que em 2011 derrubou Hosni Mubarak, presidente egípcio por quase 30 anos.

Retirado na íntegra de:

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Sarcófago de ouro de Tutancâmon será restaurado pela primeira vez




























Pela primeira vez desde que foi descoberto em 1922, o sarcófago banhado a ouro do faraó Tutancâmon será restaurado. Segundo o Ministério de Antiguidades do Egito, o sarcófago e a coleção da tumba serão as peças centrais do novo Grande Museu Egípcio, previsto para inaugurar ainda este ano.

Localizada no Vale dos Reis em Luxor, a tumba foi descoberta pelo arqueólogo britânico Haward Carter. Estava intacta e tinha cerca de 5 mil artefatos. "O sarcófago sofreu muitos danos, incluindo rachaduras nas camadas douradas de gesso, e há também fragilidade nas camadas de ouro", explicou Eissa Zidan, diretor do Departamento de Restauração do museu. "O trabalho de restauração vai durar cerca de oito meses."

Tutancâmon, jovem faraó do Antigo Egito foi coroado com apenas nove anos de idade. Até hoje, historiadores possuem dúvidas sobre seu passado e analisam teorias a respeito de sua morte. Por anos acreditaram que ele havia morrido aos 19 anos com uma pancada na cabeça causada por um de seus rivais.

No entanto, especialistas determinaram que o estrago no crânio foi feito após sua morte, seja durante o processo de embalsamento ou ao ser manipulado por cientistas. Outra teoria afirma que ele quebrou a a perna e desenvolveu uma infecção pouco antes de morrer. Outras hipóteses afirmam que o faraó tinha malária, o que fez com que sua infecção na perna progredisse rapidamente ou tenha provocado uma queda fatal.

Notícia retirada na íntegra de:

Será possível fotografar gratuitamente em todos os museus egípcios a partir de 1º de agosto

Museu Egípcio em Tahrir.

O Ministério de Antiguidades anunciou que os visitantes dos museus e sítios arqueológicos egípcios poderão tirar fotos usando celulares gratuitamente a partir de 1º de agosto.

O chefe do Conselho Supremo de Antiguidades Mostafa Waziry anunciou que esta decisão ajudará na promoção das Antiguidades Egípcias, sítios arqueológicos e museus.

"Essas fotos promoverão nossa grande e única civilização egípcia antiga e o turismo de melhoria", acrescentou Waziry.

O chefe do Conselho Supremo de Antiguidades acrescentou ainda que o flash móvel não será permitido ao tirar fotos.

"Os visitantes vão postar essas fotos em suas contas de mídia social, espalhando informações sobre nossos museus e apresentando-as ao mundo inteiro, será como uma publicidade gratuita", acrescentou Abdel Razek, diretor do Museu Egípcio.

Fonte:

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Busto de Tutancâmon enfrenta venda em Londres apesar do clamor egípcio


A casa de leilões Christie's espera que a relíquia de quartzo de 28,5 centímetros (11 polegadas) atinja mais de US $ 5 milhões - AFP.


Um busto de 3 mil anos de idade do "menino rei" egípcio Tutancâmon vai a leilão na quinta-feira em Londres, apesar de protestos.

A casa de leilões Christie's espera que a relíquia de quartzo de 28,5 centímetros (11 polegadas) atinja mais de 4 milhões de libras (5 milhões de dólares, 4,5 milhões de euros) em um de seus leilões mais polêmicos em anos.

O rosto finamente esculpido do famoso faraó - seus olhos calmos e lábios inchados emitindo uma sensação de paz eterna - vem da coleção privada Resandro de arte antiga que a Christie vendeu pela última vez em 2016 por £ 3 milhões.

Mas autoridades egípcias furiosas querem que a venda seja interrompida e que o tesouro retorne.

A decisão da Christie "contradiz os acordos e convenções internacionais", disse o Ministério das Relações Exteriores do Egito na quarta-feira.

O ex-ministro de antiguidades Zahi Hawass disse à AFP que a peça parece ter sido "roubada" na década de 1970 do complexo do templo de Karnak.

"Achamos que ele deixou o Egito depois de 1970, porque nesse período outros artefatos foram roubados do templo de Karnak", disse Hawass.

Os contadores de Christie nunca haviam expressado o mesmo nível de preocupação com um busto cuja existência foi "bem conhecida e exibida publicamente" por muitos anos.

"O objeto não é, e não foi, objeto de uma investigação", afirmou em comunicado à AFP na quarta-feira.

A casa de leilões publicou uma cronologia de como a relíquia mudou de mãos entre os comerciantes de arte europeus nos últimos 50 anos.

Sua atribuição mais antiga, de 1973 a 1974, a coloca na coleção do Príncipe Wilhelm de Thurn e Taxi na Alemanha moderna.

No entanto, essa conta foi posta em dúvida por um relatório do site de notícias Live Science no mês passado, sugerindo que Wilhelm nunca foi dono da peça.

Wilhelm não era "uma pessoa muito interessada em arte", disse sua sobrinha Daria ao site de notícias.

Um jornalista e historiador de arte que conhecia Wilhelm disse ao site Live Science que o príncipe não tinha nenhuma coleção de artes.

- 'Propriedade clara' -

Acredita-se que Tutancâmon tenha se tornado um faraó aos nove anos de idade e morrido cerca de dez anos depois.

Seu governo provavelmente teria passado sem aviso prévio se não fosse pela descoberta em 1922 do britânico Howard Carter de seu túmulo quase intacto.

A luxuosa descoberta despertou o interesse pelo antigo Egito e preparou o palco para as batalhas subsequentes sobre a propriedade de obras-primas culturais descobertas nos tempos coloniais.

Tutancâmon tornou-se comumente conhecido como Rei Tut e transformou-se no tema de canções e filmes.

As convenções internacionais e a própria orientação do governo britânico restringem a venda de obras que se sabe terem sido roubadas ou desenterradas ilegalmente.

O Museu Britânico vem brigando há décadas com a Grécia por sua notável sala cheia de frisos e esculturas de mármore do Partenon.

A campanha do próprio Egito para recuperar a arte perdida ganhou força após numerosas obras terem desaparecido durante os saques que acompanharam a queda do ex-presidente Hosni Mubarak do poder em 2011.

O Cairo conseguiu recuperar centenas de artefatos saqueados e roubados trabalhando com casas de leilão e grupos culturais internacionais.

Mas o Egito tem sido incapaz de comprovar seu caso com provas firmes de que o busto de Tutancâmon foi obtido ilegalmente.

A Christie's disse à AFP que "não venderá nenhum trabalho onde não haja um título claro de propriedade".

Fonte:

Missão Arqueológica revela nova descoberta em Fayoum


A missão arqueológica egípcia liderada por Dr. Mustafa Waziry, Secretário Geral do Conselho Superior de Antiguidades, descobriu uma sepultura única na área de Rocky Hills (Al Rabwat Al Sakhrya) em Fayoum.

O Dr. Waziry disse que o túmulo, que estava cheio de terra, é um modelo único de locais de enterro rochosos naquela área. No entanto, não haviam inscrições.

O túmulo tem um teto copulado de materiais, como um longo corredor e três galerias retangulares.

Óstracas e lascas de caixões de madeira que datavam de várias épocas do Antigo Egito, foram encontradas na sepultura.

O Secretário Geral explicou que o túmulo recém-descoberto foi usado muitas vezes em épocas subsequentes.

Várias máscaras de madeira de homens e mulheres foram encontradas lá. Algumas dessas máscaras foram bem gravadas para mostrar os semblantes dos rostos. Mas alguns outros estavam desgastados.

Ele descreveu essas máscaras como artefatos mostrando precisão e profissionalismo da gravura feita pelos antigos egípcios.

A missão também descobriu uma estátua de madeira, feitiços de algumas divindades feitas de faiança egípcia e várias urnas de cerâmica ao longo de lascas de ossos humanos e de caixões de madeira.

Cartuchos mostravam hieróglifos e imagens de várias divindades. Também foi encontrada uma caixa cheia de estátuas ushabtis feitas de barro.

Ele revelou que depois de levantar a sujeira, a missão encontrou cartuchos com imagens de divindades em cores brilhantes, um sapato de criança feito de pele de cabra e um pedaço de faiança egípcia carregando a imagem do Rei Osorkon I da XXII Dinastia da Antiga Egito.

Fonte:

Dezenas de múmias são encontradas ao lado da pirâmide de Saqqara

J. Dąbrowski / PCMA

Arqueólogos poloneses que trabalham no Egito descobriram dúzias de múmias de cerca de 2000 anos.

As múmias foram descobertas durante escavações perto da mais antiga pirâmide do mundo no antigo cemitério de Saqqara que serviu como a necrópole da antiga capital egípcia de Memphis.

J. Dąbrowski / PCMA

A equipe polonesa trabalha há mais de vinte anos como parte de uma concessão ao Centro de Arqueologia Mediterrânea da Universidade de Varsóvia.

A pesquisa concentrou-se na área entre a Pirâmide de Djoser e a parte ocidental do chamado “fosso seco”, uma vala profunda em torno da área sagrada da pirâmide.

Em contraste com os sarcófagos ornamentados e as câmaras funerárias associadas aos faraós, a maioria das múmias que eles descobriram foram deixadas de lado apenas com arranjos modestos.

"A maioria das múmias que descobrimos na temporada passada eram muito modestas, elas só foram submetidas a tratamentos básicos de bálsamo e então envoltas em ataduras e colocadas diretamente em cavidades na areia", disse Kamil Kuraszkiewicz, do Departamento de Egiptologia, na Universidade de Varsóvia da Faculdade de Estudos Orientais, que está liderando as escavações.

A maioria dos enterros foram mal conservados - a madeira dos caixões dos que estavam no “fosso seco” decaiu.

J. Dąbrowski / PCMA

Kuraszkiewicz chamou a atenção para a decoração de um dos caixões de madeira, que apresenta marcas que lembram uma inscrição hieroglífica, mas é na verdade uma imitação.

“O artesão que pintou aparentemente não sabia ler e talvez tentou reproduzir algo que já havia visto antes. Em qualquer caso, alguns dos caracteres pintados não são sinais da escrita hieroglífica e o todo não cria um texto inteligível ”, explicou.


De acordo com o egiptólogo, a vala que circunda a pirâmide pode ter refletido as crenças dos antigos egípcios sobre a vida após a morte: "O fosso seco poderia ter sido um modelo de caminho, que o faraó teve que cruzar para alcançar a vida eterna, um caminho com obstáculos como paredes com passagens localizadas perto do topo, talvez guardadas por criaturas perigosas", disse ele.

Fonte:

quinta-feira, 13 de junho de 2019

Descoberta uma despensa de Ramsés II no Delta do Nilo

Imagens de Ramsés II e Nefertari em Abu Simbel (jasonbennee / Getty Images / iStockphoto)

Uma missão arqueológica egípcia descobriu no Delta do Nilo duas câmaras com desenho de colmeia usadas como para preservar a colheita, bem como carne e peixe, durante o reinado do faraó Ramsés II.

Ao lado de um edifício residencial, que o ministério não deu detalhes, esses restos foram encontrados no local da fortaleza militar de Al Abqaín, localizada na cidade de Hosh Eissa na província de Beheira, norte do Egito, anunciou na segunda-feira o Ministério egípcio de Antiguidades em um comunicado.

Estas duas câmaras de armazenamento de alimentos são separados por um pátio murado e são guardados por dois estandes: uma reservada uma guarda responsável por proteger a colheita do faraó da dinastia XIX, e um para os guardas da fortaleza.

O lugar é projetado na forma de colméia, dividido em pequenas células onde todos os alimentos foram mantidos, assim como vasos, telhas ou amuletos de pedra gravadas com o olho de Hórus, um talismã que tinha fama poderes de cura e proteção.

De acordo com a declaração do chefe do Departamento de monumentos egípcios, Ayman Ashmawy, os armazéns estavam "completos" e ao redor de cada unidade apareciam restos de muros e paredes de barro. A nota também observa que durante as tarefas de restauração da nova descoberta também foram encontrados fornos de barro que serviam para torrar os grãos para limpar insetos e umidade antes de armazenar garantindo a sua conservação e evitando pragas.

A missão arqueológica já descobriu no mesmo local as muralhas externas da fortaleza, bem como as torres de vigia e um falso pátio de acesso que era usado para enganar qualquer um que quisesse invadir o prédio militar.

Fonte:
https://www.lavanguardia.com/cultura/20190610/462783136762/egipto-despensas-ramses-delta-nilo.html?fbclid=IwAR1TNXm1zDvlxKERR9Sm_qlZPbcTfYRrAx1PfPxEi_ETQGlk0Xmm-ECrZX0

Impressora 3D usa cinzas das peças do Museu Nacional para reconstruir acervo

Reportagem retirada na íntegra de: 


(FOTO: DIVULGAÇÃO)


De um lado, uma pilha de cinzas e entulhos produzidos pelo incêndio do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, em setembro de 2018. Do outro, pesquisadores que há 20 anos vêm desenvolvendo um projeto de criação de réplicas tridimensionais em impressoras 3D. Envolvidos nos esforços de recuperação do acervo consumido pelo fogo, eles lançaram a ideia: por que não tentar reconstituir as peças perdidas com o material resultante do próprio incêndio? “Logo começamos os testes, até porque o material derivado da destruição era abundante”, conta o paleontólogo Sergio Kugland, diretor do museu entre 2003 e 2010 e integrante da força-tarefa para reerguer a instituição. Assim, centenas de itens — entre eles o crânio de Luzia, amuletos egípcios, um fóssil de crocodilo, vasos milenares e o caixão de uma múmia — estão sendo montados no tamanho original. O grupo multidisciplinar envolve pesquisadores do museu, da PUC-Rio e do Instituto Nacional de Tecnologia, além da cooperação de órgãos internacionais com experiência em tomografia e impressão 3D, atuando em áreas como paleontologia e medicina. A impressão é só a etapa final, já que boa parte das peças do museu já vinha sendo digitalizada nas últimas duas décadas — o que permitirá ao museu, literalmente, renascer das cinzas.

Um filme será gravado no Museu Egípcio de Turim

Uma cena do filme.

O filme "Berni e o jovem faraó", dirigido por Marco Chiarini, se passa no Museu Egípcio, que conta as aventuras e a amizade de dois jovens entre as antiguidades egípcias. O filme será exibido nos cinemas italianos de 20 a 22 de julho e será produzido pela 3ZERO2 e The Walt Disney Company Italia com o apoio da Film Commission Torino Piemonte. 

A história é de Ram (Jacopo Barzaghi), um menino de três mil anos, filho da poderosa dinastia do faraó Ramsés, que é catapultado para o caótico mundo contemporâneo. Um adolescente que foi educado para ser adorado e governado se considera tratado como "diferente". Berenice (Emily De Meyer) é uma jovem que vive em sua pele o desconforto tipicamente adolescente de sempre se sentir fora do lugar e que se encontra envolvida em uma profecia egípcia distante e misteriosa. Através de seu sangue, ele despertará uma múmia no museu egípcio e, juntos, os dois meninos viverão uma emocionante aventura cheia de elementos fantásticos e referências à história do antigo Egito.

Piero Crispino, produtor de 3Zero2: «É um filme particular e único. Pela primeira vez, um filme de fantasia, um gênero que já é uma exceção para o cinema italiano, conta uma história ambientada no belo Museu Egípcio de Turim ». 

Fonte:
https://www.lastampa.it/2019/06/10/cronaca/walt-disney-sbarca-al-museo-egizio-per-le-riprese-di-un-film-V9yt7E7zts9uZ8dPiSCBmO/pagina.html?fbclid=IwAR17p-Lr2sBACpynwdcuy6p1yWhUlqmCEzQ3HQlAau5H2N8UXeGaZwQzeXU

Já gostei desse filme! Tomara que chegue ao Brasil!!!