(AP Photo/Roger Anis)
Arqueólogos egípcios descobriram uma tumba com 40 múmias, em Minya, ao sul do Cairo. A descoberta foi anunciada pelo Ministério das Antiguidades no sábado (2).
“Não encontramos nomes escritos em hieróglifos”, disse Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades.
Embora as identidades das múmias sejam desconhecidas, devido à mumificação, tratavam-se de pessoas de certa importância social.
Do total de múmias encontradas, 12 pertencem a crianças, seis são de animais e o restante são homens e mulheres adultos, conforme assinalado por Rami Rasmi, membro dessa da missão arqueológica..
Elas foram descobertas dentro de quatro câmaras enterradas, no sitio arqueológico Tuna El-Gebel. Fragmentos de argila e de papiros encontrados no local permitiram identificar as múmias como pessoas que viveram na Era Ptolomaica.
A dinastia ptolomaica, de origem grega, foi a última dinastia faraônica antes que o Egito passasse para o controle do Império Romano. Cleópatra fez parte dessa dinastia. Esse período (helenístico) do Egito durou cerca de três séculos após as conquistas de Alexandre, o Grande e seus sucessores. Depois veio a hegemonia romana no Mar Mediterrâneo.
Algumas das múmias foram encontradas embrulhadas em linho, enquanto outras foram colocadas em caixões de pedra ou em sarcófagos de madeira.
A descoberta arqueológica foi a primeira de 2019 e foi realizada por uma missão conjunta do Centro de Pesquisa para Estudos Arqueológicos da Universidade de Minya.
Fonte:
Informação das agências Reuters e AFP.
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