Autoridades de antiguidades egípcias anunciaram nesta quinta-feira (2) a descoberta de um corredor oculto de nove metros de comprimento atrás da entrada principal da Grande Pirâmide de Gizé que, segundo eles, pode ser a porta de entrada para novas descobertas.
A descoberta foi feita no âmbito do projeto Scan Pyramids, que desde 2015 usa aparelhos modernos de tecnologia, incluindo scaners e uma espécie de endoscópio, para espiar dentro da pirâmide, a última das Sete Maravilhas do Mundo Antigo ainda de pé.
Uma das possibilidades para explicar a construção do corredor inacabado é que ele provavelmente foi aberto para aliviar o peso da pirâmide na entrada principal, sete metros abaixo, ou em outra câmara ou espaço ainda não descoberto, disse Mostafa Waziri, chefe do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, conforme informou a agência de notícias Reuters.
De acordo com Christian Grosse, professor da "Technical University of Munich" e um dos líderes do projeto, várias técnicas de varredura digital foram usadas para localizar o espaço, incluindo medições de ultrassom e radares de penetração no solo.
Ele espera que essas técnicas levem a novas descobertas dentro da pirâmide.
A Grande Pirâmide foi construída como uma tumba monumental por volta de 2.560 a.C., durante o reinado do faraó Khufu, ou Quéops.
Ela tem uma altura de 146 metros, a estrutura mais alta construída pela humanidade até a Torre Eiffel ser erguida em Paris, em 1889.
Atualmente, é consenso que ela teve uma função funerária e que abrigou os corpos dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos.
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