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segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Egito anuncia descoberta de mais de 100 sarcófagos com cerca de 2,5 mil anos

Sarcófagos exibidos em Saqqara neste sábado (14) — Foto: Mohamed Abd El Ghany/Reuters


O Egito anunciou a descoberta de 100 sarcófagos, alguns com múmias dentro, a maior descoberta deste ano no sítio arqueológico de Saqqara. Outras 40 estátuas foram encontradas. 

Os sarcófagos e as estátuas foram enterrados há mais de 2.500 anos. Eles foram encontrados em três poços, a uma profundidade de 12 metros da extensa necrópole. 

Os arqueólogos mostraram uma múmia bem preservada envolta em um pano dentro de um dos caixões. 

Os caixões estavam selados, finamente pintados e bem preservados e eram de qualidade superior aos achados anteriores, disse o secretário-geral do conselho supremo de antiguidades, Mostafa Waziri, sugerindo que pertenciam a famílias de escalão superior. 

O ministro do Turismo e Antiguidades, Khaled el-Anany, disse em entrevista coletiva que os itens descobertos datam da dinastia ptolomaica, que governou o Egito por volta de 320 a.C. até cerca de 30 a.C. e o período tardio (664-332 a.C.). 

"Saqqara ainda não revelou todo o seu tesouro. As escavações ainda estão em andamento. Sempre que esvaziamos o poço de um cemitério de sarcófagos encontramos uma entrada para outro", disse el-Anany. 

O sítio de Saqqara é uma vasta necrópole – espécie de cemitério antigo – que abriga a famosa pirâmide de Djoser, a primeira da era faraônica e uma das obras mais antigas do mundo. 

Khaled disse que os achados serão levados para museus do Cairo, incluindo o Grande Museu Egípcio que o Egito está construindo perto das Pirâmides de Gizé. 

Saqqara faz parte da necrópole da antiga capital do Egito, Memphis, que inclui as famosas Pirâmides de Gizé, bem como pirâmides menores em Abu Sir, Dahshur e Abu Ruwaysh. 

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