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quinta-feira, 30 de março de 2017

Inauguração do laboratório aos pés da pirâmide de Quéops

(minuto30.com)

Ontem, foi inaugurado o laboratório temporário que será utilizado para a restauração do segundo barco solar de Quéops. A estrutura, definida como a maior de seu tipo realizada em um sítio arqueológico, é de 45 metros de comprimento, portanto, capaz de conter o barco inteiro. No interior, existem os instrumentos mais avançadas e os sistemas de controle de temperatura e umidade que simulam o ambiente do poço, de onde os fragmentos foram retirados. O laboratório faz parte do "Projeto de Restauração do Barco Solar de Quéops" da equipe japonesa Sakuji Yoshimura (Universidade de Waseda) e foi financiado com 1 milhão de libras egípcias (cerca de 50.000 euros) pela Agência de Cooperação Internacional do Japão. Este projeto, iniciado em 2009, está chegando ao final da primeira fase prevista para 2020.

Para acompanhar o vídeo do laboratório que fica aos pés da pirâmide, clique aqui.

Retirado de:

quinta-feira, 23 de março de 2017

Arqueólogos encontram estátua de alabastro da avó de Tutancâmon


Uma missão arqueológica euro-egípcia encontrou em Luxor, no sul do Egito, uma estátua de alabastro da rainha Tiye, esposa do faraó Amenhotep III, e avó do faraó menino, Tutancâmon.

A estátua da rainha foi qualificada pelo ministro de Antiguidades egípcio, Khaled al Anani, como "grande, formosa e única", segundo um comunicado ministerial.

A obra foi achada em um templo funerário de Amenhotep III na região de Kom al Hitan, situada na margem oeste do rio Nilo em sua passagem por Luxor.

Essa estátua está esculpida na parte inferior da perna direita de uma estátua de dimensões colossais de seu marido, que foi o nono governante da XVIII dinastia faraônica e cujo reinado se prolongou durante 38 anos.

Segundo Al Anani, é a primeira vez que se descobre uma estátua de alabastro da rainha Tiye no interior do templo funerário de seu marido, já que as demais reproduções encontradas são de rocha.

A arqueóloga armênia Hourig Sourouzian, chefe da missão, explicou que a descoberta da escultura ocorreu de maneira "fortuita", quando se levantava a parte inferior do colosso de Amenhotep III.

Sourouzian destacou o bom estado de conservação da obra e ressaltou que ainda conserva as antigos cores com as quais foi pintada. Neste sentido, indicou que a escultura necessitará de um delicado trabalho de consolidação e de restauração.

(Foto: Ministry of State for Antiquities)

Astronauta fotografa aurora boreal e pirâmides do Egito do espaço


O astronauta Thomas Pesquet, em missão de seis meses na Estação Espacial Internacional (ISS), conseguiu capturar do espaço imagens das pirâmides do Egito, dentre outros lugares. Vale apena conferir:


(Foto: Thomas Pesquet/Twitter/@Thom_astro)

Para saber mais, acesse:
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/astronauta-fotografa-aurora-boreal-e-piramides-do-egito-do-espaco.ghtml

quarta-feira, 22 de março de 2017

Descoberta tumba intacta em Assuan


A Missão Arqueológica Espanhola em Qubbet El-Hawa, à oeste de Assuan, descobriu uma estrutura intacta onde foi enterrado o irmão de um dos mais importantes governadores da 12ª Dinastia, Sarenput II. 

Nasr Salama, diretor-geral das Antiguidades de Assuan, disse que a descoberta é única e que nela há cerâmicas, dois caixões de cedro (exterior e interior), um conjunto de barcos funerários em madeira e cenas da vida diária. 

Alejandro Jiménez-Serrano, chefe da missão espanhola da Universidade de Jaén, disse que uma múmia também foi descoberta, mas ainda está em estudo. Ela é coberta com uma cartonagem policromada com uma bela máscara e colares. As inscrições nos caixões trazem o nome do falecido, Shemai. Seguido respectivamente por sua mãe e pai, Satethotep e Khema. Este último foi governador de Elefantina sob o reinado de Amenemhat II. Ele explicou que Sarenput II, o irmão mais velho de Shemai, foi um dos mais poderosos governadores do Egito sob os reinados de Senostré II e Senóstros III. Além de seus deveres como o regulador de Elefantina, era general das tropas egípcias e responsável pelo o culto de deuses diferentes. Com esta descoberta, afirmou Serrano, a missão da Universidade de Jaén em Qubbet El-Hawa acrescenta mais dados a descobertas anteriores de 14 membros da família governante de Elefantina durante a 12ª Dinastia. Um número tão elevado de indivíduos oferece uma oportunidade única para estudar as condições de vida da classe alta no Egito há mais de 3.800 anos.




Fontes:

quinta-feira, 16 de março de 2017

Artefatos egípcios no Titanic




É possível que existam artefatos egípcios dentro dos destroços do Titanic. O egiptólogo Bassam al-Shammaa contou que uma mulher chamada Margaret Touban, que estava no navio e que sobreviveu ao afundamento, possuía uma pequena coleção de artefatos egípcios. Ele, que espera contar com a ajuda do governo egípcio, gostaria de resgatar as antiguidades submersas, e assim exibi-las em museus.

Mas e a famosa sobrevivente Margaret Brown (hoje já falecida) que dentre os pertences que ela levou ao navio estavam artefatos egípcios? Dessa passageira sabermos que restou um ushabti que, por estar em seu bolso no momento do naufrágio, não se perdeu.

Os nomes das duas passageiras é Margaret e ambas carregavam artefatos egípcios. Muita coincidência! para saber a verdade só mergulhando nos destroços do Titanic...


Fonte:
http://www.egyptindependent.com//node/2457130

De quem é a estátua encontrada no Cairo?

A página no Facebook do The New York Times postou um video de 360º que mostra a retirada da estátua achada recentemente. Se você não acompanhou a notícia da descoberta, clique aqui.

Veja abaixo o video (se não abrir, clique AQUI que será redirecionado para a página deles no Facebook):


E de quem é essa estátua?

Como diz no título da postagem anterior, a estátua foi identificada possivelmente como sendo de Ramsés II, porém após análises, arqueólogos descartam essa suspeita inicial. O ministro de Antiguidades do Egito, Khaled al-Anani, anunciou nesta quinta-feira (16/03) que a estátua gigante encontrada numa escavação na área suburbana do Cairo pode ser de Psamético I. Faraó que é conhecido por ter trazido estabilidade ao Egito. 

O ministro disse ainda que levará meses para a confirmação sobre a origem da estátua. A escultura foi encontrada ao lado de outra que retrataria em tamanho natural o rei Seth, filho de Ramsés I e o segundo faraó da mesma dinastia. Esta peça é feita de caliça e tem aproximadamente 80 centímetros.  

Fontes:

sexta-feira, 10 de março de 2017

Arqueólogos acham estátua de 8 metros possivelmente do faraó Ramsés II em favela do Egito

(Mohamed Abd El Ghany/ Reuters)
Arqueólogos encontraram uma estátua de oito metros de altura submersa num lençol de água numa favela do Cairo que dizem provavelmente ser do faraó Ramsés II, que governou o Egito há mais de 3 mil anos.
A descoberta foi feita na região de Matariya, perto das ruínas de um templo de Ramsés II na antiga cidade de Heliópolis, localizada na parte Leste da moderna cidade do Cairo.
A expedição também encontrou a parte de cima de uma estátua de calcário em tamanho real do faraó Seti II, neto de Ramsés II, com 80 centímetros de comprimento.
(Mohamed Abd El Ghany/ Reuters)
Especialistas agora vão tentar extrair as peças restantes de ambas estátuas antes de restaurá-las. Se tiverem sucesso e o colosso ser mesmo de Ramsés II, ele será levado para ficar na entrada do Grande Museu Egípcio, que deverá ser inaugurado em 2018.
Fontes:

quarta-feira, 8 de março de 2017

Descobertas 66 estátuas da deusa Sekhmet em Luxor

Foto cortesia do Projeto de Conservação de Templos de Amenhotep III e dos Colossos de Memnon. 

O Ministério das Antiguidades informou que foram descobertas 66 estátuas da deusa Sekhmet pela missão arqueológica alemã, que opera na área, em Luxor.

As descobertas ocorreram durante o projeto de restauração dos Colossos de Memnon, de duas estátuas maciças de pedra do rei Amenhotep III e de seu templo. O projeto começou em 1998 com o objetivo de preservar os restos do templo e reconstruí-lo novamente, disse o chefe do Setor de Antiguidades Egípcias, Mahmoud Afify.

A descoberta foi uma coincidência pois a escavação foi feita originalmente para procurar os restos da parede que separa o pátio e o salão de colunas do Templo.

Algumas das estátuas descobertas representam a deusa Sekhmet em uma posição sentada, outros retratam-na com o símbolo da vida e a flor do papiro, disse a professora Horig Suruzaan que encabeça a missão.

Ela apontou que todas as estátuas descobertas são feitas de diorita.

As estátuas estão em boas condições e bem preservadas, mesmo assim ainda vão passar por restauração. O valor arqueológico da descoberta é importante, uma vez que deve fornecer uma imagem completa do templo.

Rei Amenhotep III instalou um grande número de estátuas da deusa Sekhmet para proteger o templo dos perigos e o rei de doenças. Sekhmet, que é retratada como uma leoa, era uma deusa guerreira e a deusa da cura, conhecida pelos antigos egípcios como a "poderosa deusa".

       Foto cortesia do Projeto de Conservação de Templos de Amenhotep III e dos Colossos de Memnon. 

Fontes:

terça-feira, 7 de março de 2017

Você sabia: Napoleão e a revelação na grande pirâmide de Quéops

(Pintura à óleo de Jean Léon Gérôme, 1863)

Napoleão Bonaparte sentia forte admiração pelo Egito Antigo e em 1798 ele desencadeou uma expedição até o Egito.

Um fato curioso que aconteceu durante essa expedição foi que Napoleão ao entrar na câmara funerária da pirâmide de Quéops, permaneceu ali por demasiado tempo. E ao sair, mostrou-se muito impressionado e aflito.

Seu ajudante de ordens, Junot, indagou-o sobre o motivo de tal espanto, mas Napoleão disse que tinha prometido não falar nada a respeito do que lhe fora revelado dentro da grande pirâmide. 

Passado um tempo, Napoleão revelou o que tinha acontecido no evento em questão, ao conde de Las Cases. Mas este, até em seu leito de morte, que por breve momento queria contar a revelação, desistiu dizendo que ninguém iria acreditar mesmo...