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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Transferência da coleção do Rei Tut

Vários artefatos de Tutancâmon estão sendo transferidos do Museu Egípcio (Tahrir) para o Museu Egípcio Grand, que terá abertura parcial em 2017. 

De acordo com Dr. Tarek Tawfik (supervisor geral do projeto GEM), as peças estão tendo todo o cuidado merecido e também há laboratório especializado para os cuidados com as peças que necessitam de restauração. 

O novo museu exibirá artefatos ao longo de seu comprimento para ilustrar a ordem cronológica da história egípcia.

Para ver as fotos, acesse:

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Camelo x dromedário



Quando falamos de animais do Egito atual e também do antigo, pensamos logo nos camelos. Entretanto, lá se encontram comumente os dromedários.

O camelo (Camelus bactrianus) e o dromedário (Camelus dromedarius) são animais de linhagem significativamente próximas, porém enquanto o dromedário tem uma só corcova, o camelo tem duas. O primeiro está mais presente em regiões da África e do Oriente Médio, e o segundo, é mais comum na Ásia.  

Ambos são adaptados à vida no deserto por serem capazes de suportar longos períodos sem beber água, por armazenarem energia na forma de gordura nas corcovas e por terem patas adaptadas para andar em solo arenoso. Não existem mais dromedários selvagens, mas existem ainda camelos selvagens. Vale ressaltar, o fato dos camelos estarem ameaçados de extinção.

Fonte:

Curiosidade:

O dromedário foi usado no deserto somente na época ptolomaica.

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Museu Egípcio em Brasília



A partir de segunda-feira, dia 8, o Conjunto Nacional sedia a exposição Museu Egípcio Itinerante.

Lembrando que serão cerca de 200 peças entre esculturas, múmias, sarcófagos, estátuas e pinturas. Deuses e faraós também contarão suas histórias através de vídeos do Espetáculo de Som e Luzes. 

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Fatos do Egito Antigo que o tornam mais interessante que Grécia e Roma



Recentemente, li uma entrevista que gostei muito de Luís Manuel de Araújo e por isso, gostaria de compartilhar com vocês os pensamentos desse egiptólogo português.

Na entrevista concedida, ele fala sobre o quanto os gregos admiravam o Egito, sendo que o próprio Egito em sua total glória já estava decadente. Os romanos também tinham fascínio pela civilização egípcia, tanto que mantiveram o turismo ativo na região. E tantas pessoas tem admiração pelo Egito Antigo porque reconhecem que nossas origens não estão na Grécia ou em Roma, pois o Egito já tinha um passado de 3.000 anos antes do passado greco-romano que tanto estudamos.

De acordo com o egiptólogo, falta mistério e legado arquitetônico à civilização grega para se aproximar da egípcia:


"No Egipto, a descoberta de um túmulo carregado de riquezas galvaniza as pessoas, que sentem intuitivamente que aquilo é da humanidade."


Outro fato que o egiptólogo cita que aproxima a civilização moderna da civilização egípcia é a crença no paraíso após a morte. Os gregos, por exemplo, focavam seus trabalhos no equilíbrio de formas e no humanismo, já os egípcios (sem serem escravos) arrastavam pedras aos sons de hinos, tudo para o cuidado com a vida após a morte, legando-nos essa crença. 


"Então a agricultura não se renova sempre e o sol não nasce e morre todos os dias? A vida é um constante morrer e renascer. Chega-se à ideia de que tudo volta à vida. Por que não o Homem?"


No Egito Antigo também, a crença mostra-nos que o paraíso não é para todos, mas somente para as pessoas justas e solidárias, provindo o conceito de ética. Os cristãos também estão bem próximos dos egípcios, visto que eles também tinham um Deus que ressuscitou (Jesus para os cristãos e Osíris para os egípcios). 


"As pirâmides foram feitas com base na ideia da “maet”."


A civilização moderna também luta por condições mais justas às mulheres. Muitos lugares do mundo já mostram uma crescente valorização, entretanto, outros...


"O Egipto tem pela mulher, pela mulher que faz parte da História, que aparece na arte, que tem túmulos (...) um apreço, uma veneração, um respeito muito superior a muitas mulheres dos países vizinhos e àquela que é a situação da mulher em muitos países actuais da região."



"E ao contrário de outras religiões em que o homem é criado primeiro, no Egipto o homem e a mulher são criados ao mesmo tempo."


Depois dessa, só tenho a dizer que sou fã desse egiptólogo.
(Aplausos)

Confira a entrevista na íntegra abaixo, vale a pena: