Translate

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Brincando de Cleópatra nos dias atuais...

Para as mulheres que gostam do estilo egípcio de Cleópatra, segue algumas sugestões de modelitos!



Fonte: http://fashion.me/looks/354890/cleopatra



E um estilo mais Hollywoodiano?

Os truques de beleza de Cleópatra


Essa publicação com certeza está incompleta, porém sempre que eu constatar mais algum truque eu completo o tópico para os fascinados pelo Antigo Egito e por beleza!



Cleópatra adorava qualquer coisa relacionada à beleza, como a maioria das mulheres, ela não dispensava perfumes, maquiagens e adornos luxuosos como armas de beleza.
Cícero escreveu sobre Cleópatra no primeiro século aC:

"Sua personagem, que permeava suas ações de forma inexplicável quando ao encontro de pessoas, foi totalmente fascinante. O som de sua voz era doce quando ela falava".

Não há dúvida de que a mulher com quem tanto César e Marco Antônio se apaixonaram era de uma beleza chamativa.

Um dos truques conhecidos que Cleópatra, a sedutora mulher egípcia utilizava era o banho hidratante. Um ingrediente indispensável desse banho era o leite. Mais precisamente o leite de burra. O mel era um aditivo colocado no banho. Ela também explorava matérias-primas curativas, composições como o kyphi e óleos aromáticos como o de rosas. O costume de ungir o corpo com óleo era rotineiro, ainda mais por causa do tempo seco ao redor do Nilo. Um dos óleos utilizados era o óleo de ambrette (proveniente das sementes de plantas Hibiscus) ou óleos provenientes da Grécia.
Outro truque de beleza de Cleópatra era o uso da Aloe Vera na pele e nos cabelos.


Cleópatra lavava o rosto usando um creme de limpeza feito a base de petróleo e giz. Limão, vinagre de maçã e água era utilizados para a limpeza facial e o mel era aplicado como um antibacteriano. As mulheres egípcias antigas também limpa seus corpos com uma pasta feita de natrão e água. A versão moderna disto pode ser misturar bicarbonato de sódio com água. Arqueólogos descobriram túmulos de três damas da corte de Tutmés III que continham frascos de creme de limpeza neles. O creme teria sido uma mistura de óleo e limão.

As máscaras faciais eram compostas por leite, mel, pepino, levedura e argila. Leite quente e mel era a máscara facial favorita de Cleópatra, assim como a máscara de argila.
Para manter sua pele lisa e esfoliada, Cleópatra esfoliava o corpo com sais marinhos. Outros ingredientes usados na pele de Cleópatra foram: o bálsamo, o cedro, a cera de abelha, a mamona, gordura de ganso, endro, hortelã, gengibre, antimônio, chumbo, enxofre vermelho e cebola. Sais do mar, especialmente aqueles do Mar Morto também eram apreciados pelos egípcios, para a esfoliação.

A receita de um esfoliante para o corpo encontrado em papiros médicos é a seguinte:
1 parte de mel
1 parte de natrão (use bicarbonato de sódio)
1 parte de sal do Mar Morto (sais de banho)
Moer até formar uma pasta e esfregue no corpo.

Para um aroma maravilhosamente autêntico ao antigo, adicione uma gota de incenso e mirra óleos essenciais, estes foram estimados aromas dos egípcios antigos. Esfregue o seu corpo com esta pasta e deixe descansar por alguns minutos enquanto você relaxa e desfruta antes de se enxaguar.

Era comum naquela época também o uso do "Bálsamo da Meca" (ou Bálsamo de Gileade, como é chamado na Bíblia ¬- que é uma goma resinosa da árvore de "gileadensis Commiphora), que foi usado para tornar a pele macia e sedosa.

Para o tratamento de cicatrizes, uma pomada feita a partir de incenso e mel seria aplicada diariamente na cicatriz. Uma bandagem embebida em mel e alfarroba também era utilizada.
Outro remédio que foi encontrado é relatado para tratar eficazmente as rugas:

1 parte de goma incenso
1 peça de cera
1 parte de óleo moringa
1 parte de grama Cyperus

Moer finamente e misture com o suco de vegetais fermentados. Aplicar diariamente.

Agora, obviamente, estes não são os ingredientes que a pessoa de hoje em dia encontra facilmente, então tente adicionar ao invés de algumas gotas de óleo de incenso, um pouco de óleo de amêndoa doce ou azeite. Entretanto, o incenso é supostamente o ingrediente chave nesta solução antirugas. O incenso também é relatado como muito eficiente para diminuir as cicatrizes.



Como maquiagem, Cleópatra aplicava ao redor dos olhos o “kohl” preto - ou malaquita verde. A aplicação era feita com uma vara feita a partir de materiais tais como hematita obsidiana e bronze. Ou seria aplicada com rolha da garrafa de tinta, alongada em uma ponta para ser mergulhado na tinta. Suas pálpebras e sobrancelhas também foram reforçadas com kohl umedecido em pó, aumentando seu olhar.

Outro cosmético usado por Cleópatra para realçar seu olhar era o negro sulfeto de antimônio. Os egípcios acreditavam que os olhos pintados com tinta era um preventivo eficaz para algumas doenças dos olhos.

A gordura de ganso ou uma pasta especial preparada a partir de galena, lápis-lazúli, malaquita, mel, ocre e minério era aplicada nas pálpebras. Este tratamento ocular era mantido em saquinhos de linho ou couro, na forma de pó fino. Então, o pó seria derramado em recipientes, a partir do qual seria extraído e aplicado com uma vara fina.

Um colírio muito utilizado era preparado a partir de aipo e cânhamo. Além disso, para esfriar e suavizar seus olhos, uma mistura de terra jasper ou serpentina, misturado com água, seria aplicado nas pálpebras. Uma preparação alternativa era feita com alfarroba e mel fermentado.
Cleopatra regularmente tinha suas unhas na cor dourada, as palmas das mãos e solas dos pés com uma cor laranja avermelhada, feito de folhas de henna. Desenhos geométricos também eram aplicados em suas mãos e pés com henna.

Cleópatra gostava de destacar os lábios com um gel feito a partir de ocre vermelho e gordura, ou de uma das plantas utilizadas para tingimento. As bochechas eram também destacadas com um pouco de ocre vermelho e gordura.

Para o realce natural do peito, Cleópatra massagearia seus seios com um soro contendo erva-doce e endro. Estas ervas contêm fitoestrógenos, hormônios vegetais naturais que imitam o estrogênio, que é encontrado no corpo de uma mulher.

Na época de Cleópatra perfumes feitos de iris, lótus, incenso, sândalo, canela e Mignonette eram usados frequentemente.


O mais velho de todos os perfumes do Antigo Egito é o "Kyphi”. Kyphi foi o mais sagrado de todos os perfumes usados nos atos religiosos e todas as noites era oferecida pelos sacerdotes em seus templos. Era um incenso feito de mel, vinho, mirra, passas, zimbros, folhas de figueira, trevo, cardamomo, azedinha, cálamo galange, breu e Aspalathus. No entanto, para Cleópatra, Kyphi não se limitava aos deuses.



Cleópatra tinha orgulho de seus cabelos e se enfeitava com numerosos pentes enfeitados. Delicadamente esculpidos, os pentes de marfim mantinham Cleópatra elegante. E, qualquer penteado, seja envolvendo ondas, cachos ou tranças, seria mantido firmemente no lugar com uma loção feita a partir de cera e resina. Além disso, para ocasiões festivas especiais, ou para proteger o cabelo do calor do sol, Cleopatra usava várias perucas.


Um ungüento para cobrir cabelos brancos foi feita a partir de óleo misturado com bagas de zimbro e duas plantas não identificadas. As propriedades adstringentes do zimbro também estimulavam o couro cabeludo. Cleópatra colocava alface picada colocada em seu couro cabeludo ungido com gordura e óleo de madeira de cedro.

Para Cleópatra, a beleza envolvia remover os pêlos do corpo com uma navalha, ou com cremes de depilação. Um tipo desses cremes era baseado em ossos esmagados e cozidos de uma ave especial misturado a suco de pepino, goma, óleo e plátano. A mistura era utilizada aquecida presumivelmente para ser puxada ao esfriar. Pinças também eram utilizadas para a remoção de pêlos individuais.


Para melhorar o hálito, Cleópatra mastigava pastilhas cachous. Estas pastilhas eram preparadas a partir do kyphi.

Remédios que ajudavam na respiração eram mastigar incenso e ervas, ou a mastigar um pedaço de galho mastiche.


No entanto, mesmo os antigos egípcios tinham dicas de beleza. O poeta abaixo diz que o verdadeiro segredo para belos olhos é: "Como uma pintura de olho é o meu desejo. Quando eu vejo você, faz o brilhar dos meus olhos."

A pesquisa inclui partes de: "Segredos de beleza de Cleópatra” - Natural Beauty Recipes Homemade de Cleopatra.

CURIOSIDADE:


A arqueologia diz que Cleópatra não era tão bonita como se pensa. Tanto que recorria a vários tratamentos para garantir uma melhor aparência. Curiosamente, Cleópatra utilizava uma técnica conhecida como “Papiro de Ebers”, que se baseia nas fases da Lua para a aplicação. Essa técnica utilizaria as proteínas do sêmem, que tem por caracteristica propriedades adstringentes e antioxidantes o que suavizaria rugas e linhas de expressão, além de hidratar a pele.

A ação seria, ainda, favorecida pela Lua crescente, pois nessa fase o corpo estaria mais receptivo, estando os poros mais abertos, aumentando a absorção. O cosmético ainda teria efeito de lifting instantâneo, durando por doze horas.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A importância dos escribas

O que gerou tanto conhecimento sobre as sociedades antigas foi a presença de escribas. Com eles, as informações puderam ser registradas. A sociedade egípcia não ficou atrás, o papel dos escribas foi de suma importância para conhecer tantas informações dessa sociedade e de outras também, como no caso de guerras em que eram citados outros povos. Mas os escribas não tinham somente esse papel de registrar a história. Eles também registravam leis, cobrança de impostos, dados numéricos, textos sagrados, informações sobre indivíduos específicos, etc. Os escribas ficavam bem colocados sócio-economicamente, pois eram pessoas necessárias para o país, que dominavam a escrita e que, por isso, trabalho não ia faltar para eles.


Seus registros não eram feitos somente em túmulos e paredes de templos, mas também em cerâmicas e papiros. Um dos próximos posts será sobre a fabricação do papiro.


No Antigo Egito, existiam dois tipos de escrita: demótica, mais informal e a hieroglífica, formal e complexa. Os hieróglifos eram baseados em desenhos que representavam idéias, objetos e conceitos. Eram mais utilizados para textos religiosos, oficiais e assuntos formais. Já a escrita demótica, algumas pessoas também conheciam (sacerdotes principalmente), não somente os escribas, pois era utilizada para relatar assuntos informais, do dia-a-dia e leituras de práticas e rituais religiosos. Esses sacerdotes escribas tinham um caráter quase mágico, por terem que lidar com o conhecimento (escrita) e rituais. A escrita demótica era muito mais simples que a hieroglífica. A escrita demótica tem registros de aparecimento por volta da XXVI dinastia.

A Pedra de Roseta foi a chave para a tradução das línguas hieroglifica e demótica. Essa pedra continha a mesma inscrição relatada de três modos: lingua hieroglífica, demótica e grega. A linguagem grega ainda conhecida no século foi o que tornou possível a decodificação da demótica e a hieroglifica.




A profissão de escriba era almejada por permitir mobilidade social, crescimento até as classes superiores, pois os escribas estariam ao lado tanto da parte econômica, como da parte histórica. Isso também garantiria privilégio ao lado dos deuses, após a morte. Assim, a ascensão social poderia ser alcançada através do conhecimento.

Através deste texto é possível ver como os escribas eram privilegiados:
(Texto aos escribas, do Império Novo)

"Seja um escriba. Isso lhe salvará da labuta e lhe protegerá de todo tipo de trabalho. Você será poupado de enfrentar a enxada e o alvião, de forma que não terá que carregar cestas. Vocé ficará livre de manipular o remo e será poupado de todo tipo de sofrimento."

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O feminismo no Antigo Egito



No Antigo Egito, as mulheres não permaneciam a margem da história. Elas podem não ter sido as primeiras feministas da história, porém é invejavel a quantidade de poder e direitos que elas detinham.

Um exemplo de direito que as mulheres no Antigo Egito tinham e que muitas do século XX tinham dificuldade de ter era o direito ao divórcio. Registros de pedido de divórcio especificamente por parte da mulher foram encontrados no Novo Império. Quando a separação era consumada, a mulher permanecia com a casa e com os filhos.

Um fato curioso é que a poligamia não era proibida, porém o homem egípcio teria responsabilidade financeira para com todas as mulheres com ele envolvidas. Essa era uma barreira que impedia o homem de se envolver com várias mulheres.

A egiptóloga Margaret Bakos afirma que o aborto existia no Antigo Egito, porém não era comum, visto a seriedade com que respeitavam a família. A egiptóloga também afirma que existem registros de que era crime um aborto provocar a morte da mulher.

Apesar, dos homens serem os que trabalhavam nas guerras e nos trabalhos pesados, a tarefa das mulheres não se restringia ao lar somente. Elas podiam trabalhar nos templos sendo sacerdotisas, proderiam trabalhar na lavoura, serem escribas ou comerciantes. Está mais que comprovado que as mulheres poderiam comandar a sociedade, sendo rainhas dominantes, sendo faraó e liderando exércitos como o segundo post deste blog relembra.




Mais evoluido que muitas sociedades atuais é como era feito os pagamentos aos homens e mulheres. Eles simplesmente eram iguais. Tanto o homem como a mulher tinham posição de igualdade perante a lei. A mulher também tinha direito a herança, há deixar heranças, ter, negociar e vender propriedades.




A sociedade egípcia não era perfeita, mas ações justas e éticas como estas não deviam ter ficado esquecidas. Na nossa sociedade, muito evoluiu, mas muito retrocedeu.

Para saber mais:
Há esse texto interessante --> http://www.snh2011.anpuh.org/resources/anais/14/1308170911_ARQUIVO_2011TextoAnpuh-GregoryBalthazar.pdf

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Dentistas no Antigo Egito

Essa ciência aparece no Egito tendo o uso de produtos naturais (plantas medicinais e substâncias minerais), sem apresentar aspecto de magia ou de religião.Utilizavam trépano (instrumento cirúrgico usado para atravessar os ossos), cautério (qualquer agente empregado para queimar tecidos, com finalidade terapêutica) e instrumentos cortantes em bronze e ferro. Para se coibir hemoorragias eram utilizados pedaços de carne crua ou cauterização com instrumentos aquecidos. No Antigo Egito houve o desenvolvimento das técnicas clínicas, como: inspeção e a palpação. Tendo as cáries tornado frequentes, houve a substituição de carnes e vegetais duros por alimentos refinados.

De acordo com pesquisas arqueológicas: Em maxilares de aristocratas: observou-se elevada porcentagem de cárie e abscessos alveolares. (O por que você encontra no final do texto). Nos maxilares de trabalhadores: frequentes desgastes dentários.

Os dentistas já usavam brocas, drenavam abscessos e faziam próteses de ouro. É evidente que apesar de tudo, os recursos para se tratar devidamente os dentes eram escassos e a prática de arrancá-los era constante. Nessa parte entrava um pouco da categoria de magia, pois era um meio de evitar que o paciente sofresse muito com a dor.


Mandíbula do antigo Egito com furos utilizados na reparação dental (Cortesia do Museu Gordon).



Ponte Dentária (Cortesia do ©Museu Egípcio do Cairo).







Primeira ponte dentária.




Dentista









Os chineses são creditados com a invenção o uso de escovas e cremes dentais, embora os egípcios antigos usavam ramos com pontas desfiadas para limpar seus dentes. A pasta de dente ou dentifrício tem como vestígio mais antigo um produto semelhante encontrado no Antigo Egito (porém, não consigo analisar a veracidade desta informação da pasta de dente).



Tumba de dentista. Você imagina como o medo de dentistas vem de milênios atrás.
Para saber mais: http://ancientstandard.com/2007/06/10/and-you-thought-you-hated-the-dentist%E2%80%A6-ca-2200-bc/


Essa reportagem saiu na revista Época e é muito interessante sobre os dentistas no Antigo Egito:

Uma pesquisa realizada na Universidade de Zurique, na Suíça, apresenta um estudo aprofundado da saúde bucal de faraós e outros membros da nobreza, feito a partir de uma revisão de pesquisas realizadas em três mil múmias desde 1977. Tais estudos só são possíveis graças às técnicas de mumificação egípcias, capazes de preservar dentes ao longo de milênios.

No Egito Antigo, o trigo era processado em moedores de pedra, o que fazia com que pedaços de rocha se soltassem e se misturassem à matéria-prima com a qual o pão era feito. Como alimento abundante sempre foi privilégio dos mais ricos, os nobres tinham as bocas mais prejudicadas. “Quanto mais alta a posição social, pior eram os dentes”, explica o egiptólogo Antônio Brancaglion, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

ARCADAS INTACTAS Pesquisa só foi possível graças às técnicas de mumificação

Tantos dentes gastos e quebrados aumentavam a demanda por especialistas, o que fez do Egito a terra dos melhores dentistas do Mediterrâneo durante a Terceira Dinastia, por volta do ano 2300 a.C. Já naquela época, os médicos eram divididos em cirurgiões, oftalmologistas, veterinários e dentistas. Graças a seu talento e perícia, muitos deles iam trabalhar em outras cortes, que reconheciam seu talento no tratamento de doenças e fraturas. Além de extrair dentes quebrados e podres, os dentistas da época drenavam abscessos e faziam até pontes dentárias, prendendo um dente solto a outro saudável. “Eles usavam fios de metal, normalmente ouro, para fazer esses anéis”, diz Brancaglion. Vale lembrar que uma infecção na boca poderia levar à morte na era pré-antibióticos.

O estudo suíço também revela as outras utilidades das arcadas dentárias dos egípcios. Segundo os pesquisadores, os trabalhadores usavam os dentes como ferramenta para segurar cordas, no caso dos pescadores, e para esticar couro, numa profissão que hoje seria equivalente à de um sapateiro. Pobres ou ricos, porém, dividiam a mesma carência de higiene bucal. “Eles usavam um talo de papiro ou junco para tirar os restos de alimentos dos dentes e depois enxaguavam suas bocas. Só isso”, afirma Brancaglion. Mesmo numa época em que o abismo entre ricos e pobres era tão grande ou maior do que hoje, todos dividiam a mesma dor.
Fonte: http://www.istoe.com.br/reportagens/paginar/26185_SORRISO+AMARELO/2


Para saber mais: Tumbas de dentistas da época faraônica
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1205389-EI295,00.html

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Esportes no Antigo Egito

Pensando-se no Antigo Egito, um dos esportes que mais facilmente vem a mente é a natação. Pois um país de altas temperaturas com um rio de água fresca com certeza estimulou a pratica desse esporte. Sim, a natação fazia parte do quadro de esporte dos egípcios. Muitos faraós sabiam nadar. Ramsés com certeza se banhou nas águas do Nilo, assim como Cleópatra. Os nobres gostavam tanto que faziam piscinas particulares em seus palacetes.
Os egípcios consideram a caça e a pesca como esportes também e estes eram os preferidos dos faraós pois neles eles relaxam e mostravam suas habilidades e valentia encarando animais. A pesca porém não era muito vista como esporte pelos mais humildes, visto que estes tinham que usar da pesca como meio de sobrevivência.

Mulheres também praticavam esportes no antigo Egito, como a dança do ventre primitiva:







Pinturas nos antigos monumentos egípcios mostram que nos esportes haviam regras, uniformes e juízes.O esporte no antigo Egito também tinha caráter político: preparar jovens para serviços militares. Não só preparar seus corpos, mas também o desenvolvimento destes jovens e faraós sob cavalos, surgindo portanto, a equitação. Dominar andar sob um cavalo tbem era útil para a pratica da caça e da guerra.


Faraó praticando arco e flecha durante caçadas.

No templo de Ramsés III pode-se ver pinturas nas quais o faraó caça animais selvagens. Trecho de papiro, relatando a caça:

"Um dia feliz quando nós descemos para o pântano, quando capturamos pássaros e pegamos muitos peixes na água. Um dia feliz para todos quando a deusa do pântano nos é favorável. Nós apanharemos pássaros e acenderemos um braseiro para o deus Sebek."

Pesca com o uso de arpão, pintura da tumba de Ankhtifi.

Há imagens em tumbas de Saqqara que mostram lutas com boxeadores tendo a realeza presente assistindo ao evento.


Mas para ser um boxeador, ou outro atleta, era preciso a prática de ginástica, daí então surge o levantamento de peso, que se tornaria outro esporte. O peso era um saco contendo areia que devia ser levantado por uma mão e mantido erguido por certo tempo:














Outros esportes eram o salto em altura, feita de um modo primitivo, conhecido como passos de ganso. O remo também era outra atividade esportiva. Luta com bastões de madeira, cabo de guerra, xadrez e maratonas não ficavam atrás.

Barreira para o salto em altura


Cabo de Guerra egípcio

Rainha Nefertari entretida em um jogo de xadrez.














A bola nunca deixou de fascinar os esportistas. Em Saqqara existem várias pinturas de jogos com bola. As bolas egípcias eram feitas de papiro seco e corda. Algumas form achadas em escavações.
Pintura de um jogo/esporte com bola.










Havia também o hóquei egípcio, que era praticado com bola e com folha de palmeiras entortada na ponta fazendo o papel do taco.








A bola também era utilizada em outro esporte semelhante ao atual beisebol.










O uso de bastões numa espécie de luta para auto-defesa também era considerado como esporte. No Alto Egito há cenas de jogadores se enfrentando em arenas circulares de 3 m de diâmetro.
Foto do Canadian Museum of Civilization Corporation.











Um dos rituais praticado pelo faraó era a maratona na cerimônia de sua entronização e quando da celebração do Heb-Sed (festa de regeneração do poder real).