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terça-feira, 25 de setembro de 2018

Equipe arqueológica desenterra a estátua na forma de esfinge no templo de Kom Ombo



Uma missão arqueológica egípcia operando em um projeto de redução de água subterrânea no Templo Kom Ombo descobriu uma estátua de esfinge feita de arenito.

O secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades Mostafa al-Waziri disse no domingo que a estátua provavelmente remonta ao período ptolemaico, e foi encontrada no lado sudeste do templo de Kom Ombo, entre a muralha externa e a colina arqueológica.

Waziri acrescentou que este é o mesmo local onde dois tabletes de arenito foram descobertos dois meses atrás.

O diretor-geral da Aswan Antiquities, Abdel Moneim Said, disse que a missão completará os estudos arqueológicos sobre a estátua e descobrirá mais informações sobre seu propósito e lugar histórico.

De acordo com Said, as duas tabuletas anteriores datam da era do rei Ptolomeu V, e são feitas de arenito com escritos jeroglíficos e demóticos. Eles foram transferidos na semana passada para o Museu Nacional da Civilização Egípcia em al-Fustat para restauração e entrarão na exposição do museu.

Fonte:

Mais de 800 tumbas egípcias descobertas em antiga necrópole

Durante milhares de anos, uma necrópole se escondia sob o deserto próximo à vila de Lisht, no Egito, ao sul de Al Ayyat. Localizado às margens do Saara, o antigo cemitério não é nada secreto. Hoje, duas pirâmides erguem-se sobre a paisagem ao norte e ao sul da necrópole.

Mas muitas das tumbas do local haviam há muito sido ocultadas sob diversos metros de areia. Até agora.

Em uma única temporada em campo, uma expedição conjunta da Universidade do Alabama em Birmingham e do Ministério de Antiguidades do Egito mapearam impressionantes 802 tumbas em Lisht. As tumbas recém descobertas têm aproximadamente 4 mil anos e eram desconhecidas pelos egiptólogos, de acordo com um pronunciamento de Khaled El-Enany, Ministro de Antiguidades, e Mostafa Waziry, Secretário Geral do Conselho Supremo de Antiguidades.

Embora as tumbas tenham sido extensamente saqueadas antes da expedição começar seus trabalhos, elas ainda oferecem muitas pistas sobre a vida das pessoas que um dia habitaram a antiga cidade mais próxima, onde acredita-se ter sido a capital do Médio Império, Itj-Tawy.“O que encontramos no sítio arqueológico é um dos maiores conjuntos de tumbas do Médio Império em todo o Egito”, diz a arqueóloga Sarah Parcak, Exploradora da National Geographic e professora da Universidade do Alabama em Birmingham, que co-liderou a expedição com Adel Okasha, Diretor da Região das Pirâmides.

As riquezas do Médio Império

Abrangendo os anos de 2030 a 1650 a.C., o Médio Império é um período marcado por arte e cultura prósperas. “Vemos um florescimento durante o Médio Império”, diz Parcak.

Muito do que sabemos até o momento sobre Lisht durante este período vem de extensivas escavações conduzidas desde o início do século XX por pesquisadores do Museu Metropolitano de Arte. Devido às políticas do museu, a curadora do Met Adela Oppenheim não se manifestou diretamente sobre a nova descoberta. Mas ela observa que artefatos deste período parecem refletir uma maior percepção da condição humana, o que é parte do que torna o Médio Império tão fascinante.

Equipes do Met tiveram como foco principal de seus esforços a documentação e o mapeamento das duas pirâmides, construídas para os reis Amenemhat I e Senusret I, assim como as tumbas reais adjacentes. Mas ainda há muito o que aprender com o restante das sepulturas do local.

“Nesta região, não há muitas tumbas conhecidas, exceto as tumbas reais” diz Kathryn Bard, arqueóloga da Universidade de Boston que não participou da expedição. “É por isso que esse cemitério é tão importante”.
Rede subterrânea

Os trabalhos mais recentes tiveram início em 2014, quando Parcak e seus colegas notaram evidências de fossos de pilhagem em imagens de satélite de alta resolução. De 2009 a 2013, as escuras crateras se multiplicaram nas imagens. Mas do céu, observa Parcak, a equipe não podia ter certeza para onde levariam os fossos.

Desde então, o trabalho em campo, parcialmente financiado pela National Geographic, revelou que a maioria desses fossos levavam às tumbas. Em cada sítio arqueológico, a equipe documentou cuidadosamente as características das tumbas, coletando imagens e coordenadas de GPS visando compor um banco de dados para a região.

Muitos dos túmulos de poço comportavam até oito sepulturas, o que significa que o sistema mortuário interligado pode ter abrigado pelo menos 4 mil indivíduos para suas vidas após a morte.

“Eles utilizaram todo o espaço que conseguiram pôr as mãos” diz Parcak, que comparou o denso sistema de túmulos aos sinuosos túneis de tocas de coelhos. “Muitos deles podem ter sido reutilizados por familiares, netos, bisnetos ou até primos de terceiro grau”.
Fragmentos de informação

Quando os pesquisadores finalmente chegaram ao local, saqueadores haviam esvaziado boa parte das tumbas. O trabalho de Parcak já sugeria que os saques haviam se intensificado no Egito durante o período de instabilidade econômica que seguiu a recessão de 2009 e a revolução de 2011. E Lisht parecia não ser exceção.

Mas Bard e outros egiptólogos acreditam que ainda tenha informações a colher.

“Acredito que tenha sido um bom primeiro passo” disse Mark Lehner, diretor do instituto de pesquisa Ancient Egypt Research Associates, sobre os esforços de mapeamento e documentação. Lascas de cerâmica, fragmentos de murais, restos mortais e até as próprias estruturas das tumbas podem ajudar os pesquisadores a aprender mais sobre a saúde, situação econômica e práticas mortuárias das pessoas que um dia habitaram a capital.

“Isso, para mim, é onde se encontra o valor deste trabalho” diz Parcak. Ela também diz que as últimas descobertas estão limitadas à parte sul do sítio arqueológico, e que a equipe espera continuar trabalhando na região norte na próxima temporada.

“Como todos os outros sítios arqueológicos no Egito, há muito ainda que mapear e descobrir” ela diz.

Fonte:

Múmia bem preservada e amuletos de deuses são encontrados no Egito

COM CERCA DE 2,5 MIL ANOS, MÚMIA AINDA NÃO TEVE IDENTIDADE REVELADA (FOTO: EGYPTIAN MINISTRY OF ANTIQUITIES)
Arqueólogos descobriram várias múmias – incluindo uma extremamente bem preservada, envolta em bandagens de linho – em uma tumba ao longo da margem oeste do rio Nilo, na cidade de Assuã. O túmulo de 2,5 mil anos provavelmente foi usado para um funeral comunitário, conforme afirmou em comunicado Abdel Moneim Saeed, diretor do Ministério de Antiguidades do Egito.

Os restos do corpo quase intacto estão dentro de um sarcófago. Não há nenhuma escrita nele, e sua identidade ainda não pôde ser determinada. 

De acordo com o comunicado do Ministério, três outras tumbas foram descobertas na mesma região. Fragmentos de pinturas, textos escritos com hieróglifos e pedaços de sarcófagos de argila também foram encontrados. No momento, pesquisadores se concentrarão em suas análises para tentar decifrar os textos. 

Todos os túmulos contêm restos de amuletos de faiança (cerâmica vidrada). Imagens divulgadas pelo Ministério mostram que alguns desses objetos têm a forma de deuses egípcios, como Anúbis, o deus dos mortos. Arqueólogos também descobriram a cabeça de uma esfinge de arenito em um das tumbas, que também ainda não foi identificada. 

Para especialistas, as descobertas datam da Época Baixa do Antigo Egito, que durou de 712 a.C. até 332 a.C.. Durante esse tempo, o Egito ficou alguns períodos sob o controle de potências estrangeiras, como o Reino de Cuxe, Assíria e Pérsia. 

De acordo com o ministério, não está claro se a múmia bem preservada era de alguma pessoa estrangeira.
Fonte:

Cientistas descobrem que grande pirâmide tem capacidade de canalizar energia eletromagnética



Os mistérios das pirâmides egípcias estão sendo continuamente desvendados e cada nova descoberta parece trazer mais perguntas. Recentemente, uma equipe internacional de pesquisadores fez uma das descobertas mais surpreendentes sobre a Grande Pirâmide de Gizé. Segundo os pesquisadores, a estrutura da pirâmide é projetada para ressoar e canalizar a energia eletromagnética.

O resumo do estudo diz:

“A resposta ressonante da Grande Pirâmide interagindo com ondas eletromagnéticas externas da faixa de freqüência de rádio (a faixa de comprimento de onda é de 200 a 600 m) é teoricamente investigada. Com a ajuda de simulações numéricas e decomposição multipolar, verificou-se que os espectros das secções transversais de extinção e de dispersão incluem características ressonantes associadas à excitação dos momentos dipolo e quadrupolo electromagnéticos da Pirâmide. As distribuições de campo eletromagnético dentro da pirâmide nas condições de ressonância são demonstradas e discutidas em dois casos, quando a pirâmide está localizada em um espaço homogêneo ou em um substrato. É revelado que as câmaras da Pirâmide podem coletar e concentrar a energia eletromagnética para as duas condições circundantes. No caso da Pirâmide no substrato, nos comprimentos de onda mais curtos, a energia eletromagnética acumula-se nas câmaras fornecendo máximos espectrais locais para campos elétricos e magnéticos. É mostrado que basicamente a pirâmide dispersa as ondas eletromagnéticas e as concentra na região do substrato. A dependência espectral do efeito de foco é discutida ”.

Dr. Sc. Andrey Evlyukhin, um dos pesquisadores do estudo, disse que eles chegaram a uma conclusão usando todas as informações atualmente conhecidas sobre a pirâmide, mas se há uma câmara escondida que eles não conhecem, ela pode tirar seus cálculos.

“As pirâmides egípcias sempre atraíram grande atenção. Nós, como cientistas, também estávamos interessados ​​nelas, então decidimos olhar para a Grande Pirâmide como uma partícula que dissipava as ondas de rádio de maneira ressonante. Devido à falta de informações sobre as propriedades físicas da pirâmide, tivemos que usar algumas suposições. Por exemplo, assumimos que não há cavidades desconhecidas no interior, e o material de construção com as propriedades de um calcário comum é distribuído uniformemente dentro e fora da pirâmide. Com essas suposições feitas, obtivemos resultados interessantes que podem encontrar importantes aplicações práticas ”, disse Evlyukhin à Phys.org.

Enquanto isso é uma notícia emocionante, os cientistas descobriram novas câmaras recentemente usando novas tecnologias, por isso é possível que esses cálculos possam se tornar obsoletos em poucos anos, se ainda mais forem encontradas.

Muito pouco se sabe sobre as origens ou o propósito das pirâmides, embora haja muitas teorias variadas entre cientistas e egiptólogos.

Confira o video abaixo com a reportagem. Caso não consiga visualizar, clique aqui.


Fonte:

Alguns aspectos do cristianismo já estavam presentes no antigo Egito

José Ramón Pérez-Accino, en el Valle de las Momias Reales / LVA



Doutor e professor de História Antiga e Arqueologia da Universidade Complutense de Madrid, José Ramón Pérez-Accino lidera um projeto de pesquisa na Necrópole de Tebas, antiga capital egípcia, focada em um túmulo em que foram encontradas cerca de quarenta múmias de mulheres da realeza. 

De acordo com o professor, quando indagado sobre a imagem que as pessoas tem do Egito, ele respondeu:
- Uma imagem distorcida do país. O Egito é muito mais que isso. A civilização faraônica durou 3.000 anos, o que dá muito. Quando os gregos tinham algo a dizer, o Egito já contava histórias há 2.500 anos e algumas de suas tradições foram adotadas pela cultura ocidental através da Grécia. Nossas raízes afundam no Egito.
Alguns aspectos centrais do cristianismo, como a salvação ou a Eucaristia, já estavam presentes na cultura faraônica. A salvação veio de Hórus, cujo pai, Osíris, morreu depois de sofrer paixão, e a divindade foi ingerida na forma de pão. E embora houvesse muitos deuses, todos eles tinham partes de outros.
Em contraste, o Egito não figura nos livros didáticos.
As bases da cultura que identificamos com o mundo greco-romano foram forjadas durante a Idade Média e a Renascença, com base na Bíblia e na Grécia Clássica, as fontes mais antigas de conhecimento que então existiam. O Egito parecia algo negro, mágico e maligno que precisava fugir. O que aconteceu é que seus textos não puderam ser lidos até 1822, quando Champollion decifrou o hieróglifo. A partir de então, seu grande conhecimento filosófico, arquitetônico, matemático, astronômico e médico e sua sólida estrutura social começaram a aparecer. Eles operavam crânios e tinham um sistema judicial e até de saúde.

Quando indagado sobre o que mais o fascinava no antigo Egito?
- Sua capacidade de manter uma ordem social estável e bem organizada por 3.000 anos e sua concepção de vida e morte.

A entrevista continua sobre o projeto no Vale das Múmias Reais:

Qual é o projeto que acontece no Vale das Múmias Reais?
- Forma parte da necrópole de Tebas, o atual Luxor. Em 1881 foi descoberto um túmulo com cerca de quarenta múmias reais das dinastias XVIII e XIX, por volta do ano 1500 a.c. A tumba também data daquela época, mas as múmias só se mudaram para lá cerca de quinhentos anos depois. Até então eles estavam no Vale dos Reis.

Por que eles se mudaram?
- É um dos objetivos do projeto. Pensou-se que era para escondê-los. Na verdade, é conhecido como The Royal Hideaway de Deir el Bahari. No entanto, estamos em posição de argumentar que não era um esconderijo, que todos sabiam que as verdadeiras múmias estavam lá. A transferência poderia ter um componente de segurança, mas havia outra coisa.

Que mais?
- Não pode ser contado ainda. O governo egípcio nos pede cautela. A única coisa que pode ser dito no momento é que eles não estavam escondidos, o que é uma mudança de paradigma na interpretação da história da necrópole tebana.

E sobre a pergunta que nunca quer calar:

A questão é inevitável. Existe uma tese sólida que esclarece como as pirâmides foram levantadas?
- O que está claro é que os trabalhadores não eram escravos. De fato, no Egito não havia escravidão como tal. As pessoas que ergueram as pirâmides ficaram encantadas com isso, e o trabalho não foi muito mais difícil do que o campo. Existem muitas teorias, algumas plausíveis, outras nem tanto e muitas impossíveis. Aqueles que desfrutam de maior aceitação e significado são aqueles que apontam para eles serem feitos de dentro por rampas internas que seriam cobertas. Demonstrar isso envolveria o desmantelamento das pirâmides e, felizmente, ninguém está no negócio. Portanto, devemos esperar pelos avanços da ciência para esclarecer o mistério.

Fonte:

terça-feira, 11 de setembro de 2018

Cientistas Descobriram A Verdadeira Finalidade das Pirâmides

Vídeo publicado pelo canal Incrível do YouTube, sobre a verdadeira finalidade das pirâmides ou pelo menos, da grande pirâmide. Vale a pena ser conferido:



Se não conseguir visualizar, clique aqui.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

O Egito revelará uma série de descobertas arqueológicas para impulsionar o turismo do país

O ministro egípcio de antiguidades Khaled Al Enany inspeciona uma tumba antiga que está sendo restaurada em Gizé, no sábado. Crédito da imagem: cortesia do Ministério das Antiguidades.

O ministro das Antiguidades do Egito, Khalid Al Enany, prometeu uma temporada “cheia” de achados arqueológicos e reabertura de monumentos restaurados.

Na semana passada, Al Enany inaugurou um antigo túmulo conhecido por suas cores vivas na necrópole de Saqqara, ao sul do Cairo. O túmulo de Mehu, um alto funcionário do Antigo Reino do Egito faraônico, foi desenterrado em 1940, mas foi aberto ao público somente no sábado, após extensos trabalhos de restauração.

"Com a inauguração do túmulo de Mehu, declaramos o início da temporada arqueológica que testemunhará um grande número de inaugurações", disse Al Enani em uma entrevista coletiva no sábado.

"Este ano veremos três grandes descobertas em três províncias diferentes", acrescentou ele, sem dar detalhes.

O ministro revelou que a etapa de restauração da pirâmide de Djoser em Gizé será concluída no início de 2019. A pirâmide é o mais antigo monumento de pedra sobrevivente do mundo, datando do século 27 a.C.

Al Enany fez os anúncios enquanto visitava vários locais sendo reformados em Saqqara. Diplomatas estrangeiros no Cairo juntaram-se à turnê.

Descobrindo a estabilidade

Nos últimos meses, o Egito descobriu várias estruturas antigas no Cairo, Luxor e no delta do Nilo, incluindo estátuas e túmulos gigantescos. As autoridades também estão construindo um grande museu perto das pirâmides de Gizé. O Egito planeja exibir alguns de seus artefatos antigos mais famosos, incluindo os do rei menino Tutancâmon no novo museu, em um esforço para atrair mais visitantes estrangeiros.

"O Egito tem uma riqueza incomparável de antiguidades que pertencem a épocas diferentes", disse Hassan Al Sharif, um especialista em turismo. “Quase nenhum mês se passa sem uma nova descoberta. As novas descobertas enriquecem essa riqueza e proporcionam publicidade positiva para o Egito na mídia estrangeira”, disse ele ao Gulf News.

Al Sharif espera que a abertura inicial do Grand Egyptian Museum - prevista para o início de 2019 - aumente ainda mais o fascínio do Egito.

“Uma grande coleção de peças antigas será exibida no novo museu. Os visitantes verão por si mesmos até que ponto o Egito se tornou estável ”.

O Egito sofreu uma série de ataques de militantes após a demissão do presidente islamita Mohammad Mursi, em 2013, após enormes protestos de rua contra seu governo.

Desde que assumiu o cargo em meados de 2014, o atual presidente Abdul Fattah Al Sissi restabeleceu em grande parte a estabilidade no Egito.

Outrora uma grande fonte de moeda estrangeira para o Egito, a indústria do turismo sofreu o impacto das revoltas que se seguiram à queda do presidente Hosni Mubarak em 2011.

Em outubro de 2015, o turismo sofreu um novo duro golpe quando um avião de passageiros russo caiu no Sinai pouco depois de sua partida do popular resort de Sharm Al Shaikh.

Todas as 224 pessoas a bordo foram mortas. A Rússia disse que o jato foi derrubado por uma bomba terrorista e parou todos os vôos para o Egito. Daesh reivindicou a responsabilidade pelo suposto bombardeio.

Nos últimos meses, o turismo tem mostrado sinais de recuperação. No início deste ano, a Rússia reiniciou seus voos para o Cairo. Os egípcios estão pressionando pela retomada dos vôos russos para os populares destinos de férias do país, Sharm Al Shaikh e Hurghada.

No ano passado, cerca de 8,6 milhões de turistas estrangeiros visitaram o Egito, um aumento de mais de 55% em relação a 2016, segundo dados oficiais.

Alguns parlamentares estão confiantes de que o turismo egípcio está se recuperando bem. "O Egito é capaz de estabelecer recordes em número de visitantes estrangeiros à luz da estabilidade que o país está desfrutando e do interesse da liderança política em apoiar a indústria do turismo", disse Ahmad Samih, membro do comitê de turismo do parlamento. "A inauguração do Grande Museu será uma grande oportunidade para atrair a atenção do mundo, já que o museu apresentará uma visão impressionante da civilização egípcia", disse ele.

Um recorde de 15 milhões de pessoas visitaram o Egito em 2010, um ano antes do levante anti-Mubarak.

Fonte:

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Museu Nacional: O mistério da múmia que 'provocava transe' nos anos 60 e foi consumida pelo fogo

Reportagem de Luis Barrucho, Da BBC News Brasil em Londres:

Kherima tinha os membros enfaixados separadamente, um estilo diferente do que era comum na época em que fora embalsamada.

Entre os 20 milhões de itens que compunham o acervo do Museu Nacional e que foram consumidos pelo fogo no incêndio que começou neste domingo, um em particular despertava grande curiosidade entre os visitantes - e não apenas por sua raridade.

A múmia egípcia Kherima, com cerca de 2 mil anos, foi trazida ao Brasil em um caixote de madeira em 1824 pelo comerciante Nicolau Fiengo. Dois anos depois, foi oferecida em leilão e arrematada por Dom Pedro 1º, que a doou ao então Museu Real, fundado em 1818 e instalado à época no Campo de Santana, na região central da cidade do Rio de Janeiro.

Kherima destacava-se por apresentar membros enfaixados individualmente e decorados sobre linho, o que lhe dava aparência similar à de uma boneca - um estilo de mumificação diferente do da época, menos detalhista, em que os corpos eram "empacotados". Além dela, há apenas oito múmias desse tipo no mundo.

"Esse era um exemplar muito importante, por conta do tipo de enfaixamento, que preservava a humanidade do corpo; no caso, o contorno do corpo feminino", diz à BBC News Brasil Rennan Lemos, doutorando em Arquelogia na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e pesquisador-associado do Laboratório de Egiptologia do Museu Nacional (Seshat).

No entanto, não era apenas essa característica que atiçava o interesse do público. Relatos de quase 60 anos atrás dão conta que Kherima teria provocado transe em quem se aproximava dela.

Na década de 1960, por exemplo, uma jovem teria tocado os pés da múmia e, fora de si, dito que ela pertencia a uma princesa de Tebas chamada Kherima, assassinada a punhaladas.

Já outras pessoas afirmaram ter tido um "mal súbito" quando estavam próximas ao corpo.

Kherima já havia se tornado objeto de culto quando o professor Victor Staviarski, membro da Sociedade de Amigos do Museu Nacional, ajudou a reforçar o misticismo em torno dela.

Controversos, seus cursos de egiptologia e escrita hieroglífica ao som de óperas como Aida, de Giuseppe Verdi, incluíam a presença de médiuns e sessões de hipnose coletiva - ao lado da múmia. Naquela época, alunos podiam tocá-la - e as reações inesperadas que resultavam desse contato alimentaram o imaginário popular.

"Algumas pessoas diziam que conversavam com a múmia e ela respondia. Em uma dessas conversas, ela teria dito que seria uma princesa do Sol, mas isso não faz o menor sentido científico, porque esse não era um título do Egito Antigo", acrescenta Lemos.

Técnicas de tomografia permitiram verificar que Kherima era filha de um governador de Tebas, importante cidade do Egito Antigo. Segundo a pesquisa, ela tinha entre 18 e 20 anos e viveu durante o Período Romano no Egito, entre os séculos 1 e 2. A causa de sua morte nunca foi identificada.

O processo foi acompanhado na época por Sheila Mendonça, ex-aluna de Staviarski, atualmente vice-diretora de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico da Escola de Saúde Pública da Fiocruz. Contatada pela BBC News Brasil, ela afirmou estar "muito emocionada" e sem condições de falar por causa da "enorme perda" do acervo do museu.

Museu Nacional do Rio pegou fogo na noite de domingo. Extensão da tragédia/REUTERS

Um incêndio de grandes proporções atingiu o Museu Nacional na noite do último domingo, considerado a antiga instituição científica do Brasil e maior museu de História Natural e Antropologia da América Latina.

Além de Kherima, outros importantes objetos teriam sido consumidos pelas chamas, como o fóssil humano mais antigo encontrado no Brasil, batizado de Luzia; o esqueleto Maxakalisaurus topai, primeiro dinossauro de grande porte a ser montado no país, e o Trono de Daomé, que pertenceu ao rei africano Adandozan (1718-1818) e foi doado por embaixadores do monarca ao príncipe regente Dom João 6º, em 1811.

Outra múmia, o da cantora-sacerdotisa egípcia Sha-amun-en-su, também foi reduzida a cinzas. Foi um presente que Dom Pedro 2º recebeu, em 1876, em sua segunda visita ao Egito.

Com mais de 700 peças, a coleção de arqueologia egípcia do Museu Nacional era considerada a maior da América Latina e a mais antiga do continente - com múmias e sarcófagos. Acredita-se que todo o acervo tenha sido perdido.

Retirado na íntegra de:

Quem não protege nossa arte deve devolvê-la, diz arqueólogo egípcio sobre incêndio no Museu Nacional

Famoso por participação em documentários, Zahi Hawaas participa de movimento por repatriação de objetos egípcios. Direito de imagem ZAHI HAWAAS/DIVULGAÇÃO. 

Ex-ministro de Antiguidades do Egito, o arqueólogo Zahi Hawass diz que o incêndio que destruiu boa parte do acervo do Museu Nacional - que incluía a maior coleção de arte egípcia da América Latina - foi uma tragédia também para seu país.

"Como pode um grande museu numa cidade tão grande ficar desguarnecido e desprotegido contra incêndios?", questiona Hawass em entrevista à BBC News Brasil.

"Foi uma falha da equipe do museu ou do governo? Não sei, mas foi um crime que nos faz lamentar muito", afirmou.

Segundo o arqueólogo, "todo museu no mundo faz testes de incêndio para garantir que o sistema de alarme funcione". Ele diz que a tragédia legitima o movimento pela repatriação de objetos egípcios em museus espalhados pelo mundo. "Se eles não forem protegidos, deverão voltar à terra mãe", diz.
Campanha pelo retorno da arte egípcia

Famoso por suas participações em documentários sobre o Egito Antigo, Hawass ganhou ainda mais visibilidade nos últimos anos ao endossar uma campanha pelo retorno da arte egípcia presente em outros países.

Sarcófago da Dama Sha-Amun-em-su era uma das principais peças da coleção egípcia do Museu Nacional. Direito de imagem ANTONIO BRANCAGLION/MUSEU NACIONAL.

Após dirigir instituições responsáveis por alguns dos principais monumentos egípcios - como as pirâmides de Gizé e as ruínas de Saqqarah e Al-Wāḥāt al-Baḥriyyah -, ele foi nomeado em 2002 secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, órgão do governo responsável pela preservação do patrimônio.

Em 2011, Hawass chefiou por alguns meses o Ministério de Antiguidades após a criação do órgão, até a queda do presidente Hosni Mubarak, em meio à Primavera Árabe.

Ele diz que visitou o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, em 2009. "Eu vi como as crianças de escolas corriam para ver as múmias e pude ver que os artefatos eram muito importantes", afirma.

Entre os 700 itens da coleção egípcia, havia sarcófagos, estátuas, amuletos, bronzes e múmias - a maioria dos períodos mais tardios da história egípcia, como o Reino Novo (1550 AC a 1077 AC) e o Terceiro Período Intermediário (1069 AC a 664 AC).

Esquife de Hori integra a coleção adquirida por D. Pedro 1º e é provavelmente oriunda de Tebas. Direito de imagemMUSEU NACIONAL. 

Segundo Hawass, a melhor peça da coleção era o esquife (sarcófago) de uma cantora do santuário do deus Amun chamada Sha-Amun-em-su. O objeto, com 1,58 metro, data da 23ª Dinastia (cerca de 750 AC) e foi presenteado pelo Quediva (vice-rei) do Egito, Ismail, ao imperador D. Pedro 2º durante sua viagem ao Egito, em 1876.

O arqueólogo destaca ainda a coleção de gatos e crocodilos embalsamados e "uma múmia muito peculiar de uma rainha do Período Romano" (entre os séculos 4 e 6).
Coleção egípcia do Museu Nacional

Hawass diz que as peças do Museu Nacional não estavam entre as coleções que arqueólogos egípcios tentam repatriar, pois "muito desses itens deixaram o Egito como presentes ou num período em que o comércio de antiguidades era legal no país".

Vários objetos que o movimento pretende recuperar saíram do Egito quando a nação era um protetorado britânico (1882-1953) e potências europeias enriqueciam os acervos de seus museus com objetos retirados das colônias.

Entre os itens mais cobiçados estão a Pedra de Roseta, hoje no Museu Britânico (Londres), e o busto da rainha Nefertiti, do Museu Egípcio de Berlim.

Peça que pertencia ao sarcófago de uma mulher e integra a coleção egípcia do Museu Nacional. Direito de imagem MUSEU NACIONAL.

Há movimentos pela repatriação de objetos artísticos em vários países. No Brasil, pesquisadores, autoridades e indígenas tentam recuperar vários fósseis e artefatos que estão em museus estrangeiros - como os mantos tupinambás, exuberantes peças de plumária cujos últimos seis remanescentes estão na Europa.

Embora a coleção do Museu Nacional não estivesse na mira dos arqueólogos egípcios, Hawass diz que a destruição do acervo reforça o movimento pela repatriação de objetos.

"Este incidente nos permite pedir à Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) para que países com coleções no exterior, e museus no exterior, tenham controle sobre essas coleções, para que possamos garantir que esses objetos sejam protegidos e restaurados adequadamente."

E se os museus estrangeiros não forem capazes de garantir a segurança e conservação dos objetos, o arqueólogo defende que sejam devolvidos à terra natal.

"Acho que essa é uma decisão que a Unesco pode tomar, porque o incêndio foi devastador para todos nós."

Fonte:

terça-feira, 4 de setembro de 2018

Todo o acervo da coleção egípcia do Museu Nacional foi perdido em incêndio. Apenas 10% do total resistiu

Exemplar do acervo egípcio que havia no museu antes do incêndio. (Foto: Alexandre Macieira/Riotur/Fotos Públicas)


Após um dia do incêndio que devastou praticamente todo o acervo do Museu Nacional, pesquisadores ainda tentam levantar o material que foi perdido. A estimativa é de que apenas 10% tenha resistido. No início do tarde, o geógrafo Renato Cabral Ramos informou que toda a coleção egípcia, inclusive as múmias, foi perdida. Mas uma das peças mais importantes, “Luzia”, o crânio humano mais antigo já encontrado no Brasil, continua desaparecido.

“Torço que ela tenha ficado intacta. Que tenha sobrevivido, mas é impossível dizer algo agora”, falou.

Segundo funcionários, “Luzia” estava guardada dentro de um caixa de metal, no interior de um armário, no primeiro andar. Na ala dos fundos do museu. O armário está sob escombros, por isso não é possível saber seu estado.

“Ainda ha focos de incêndio e fumaça. Meu cálculo é de que apenas 10% do acervo resistiu. Sobre Luzia é impossível dizer se sobreviveu”, afirmou a vice-diretora do museu, Cristiana Serejo.

O crânio foi achado nos anos de 1970 em Lagoa Santa, Minas gerais. É um das mais importantes descobertas e de valor inestimável. É o registro das primeiras populações humanas que habitaram o Brasil há 11 mil anos.

Segundo Cristiana Serejo, a biblioteca de Antropologia e de Ciências Sociais do museu, a maior da UFRJ, também foi destruída. Pelas redes sociais, há relatos de que o acervo de Línguas Indígenas, com gravações desde 1958 dos cantos em muitas línguas sem falantes vivos, papéis, fotos, negativos, o mapa étnico-histórico-linguístico original com a localização de todas as etnias do Brasil, – único registro datado de 1945 – também não sobreviveu.

Peças que resistiram

Em meio a tantas notícias ruins, os pesquisadores tiveram um pequeno alento. Alguns funcionários entraram junto com a Defesa Civil no prédio e conseguiram resgatar um quadro de Marechal Rondon. A pintura em óleo, que está coberta de fuligem, pode ser restaurada, acreditam. Ela é do início do século XX, e mostra o Marechal Rondon fardado. Segundo pesquisadores, o laboratório de restauração também não foi atingido pelas chamas.

Ao longo do dia, alguns funcionários puderam entrar no prédio e conseguiram resgatar outras peças que não foram destruídas.

Egito e Peru ofereceram ajuda

Além da ajuda oferecida pelo presidente da França França, o Brasil recebeu do Ministério de Relações Exteriores do Egito e o governo do Peru o oferecimento de apoio técnico para recuperação do acervo do Museu Nacional do Rio de Janeiro, quase totalmente destruído por um incêndio iniciado no domingo. O governo egípcio ainda pediu às autoridades brasileiras informações sobre o estado das peças arqueológicas egípcias que faziam parte da coleção do museu.

De acordo com as informações do Ministério de Relações Exteriores, em um comunicado, a pedido do Ministério de Antiguidades egípcio, o contato foi feito por meio da Embaixada do Egito em Brasília para que esclareça em que estado se encontram as peças procedentes do país.

Além disso, o Egito expressou sua disposição de proporcionar ao Brasil, por meio do Departamento de Antiguidades, “a experiência técnica no âmbito de proteção do patrimônio e restauração de todo tipo de peças arqueológicas” de todas as épocas.

A pasta de Exteriores acrescentou que o governo egípcio se interessou por esses objetos depois de ter se informado das notícias de “um grande incêndio no Museu Nacional de Rio de Janeiro” e “dos danos severos que sofreram as peças arqueológicas conservadas no Museu”.

Considerou o incidente como “uma grande perda de um patrimônio mundial de valor incalculável”, pela qual expressou seu “apoio absoluto” ao Brasil após o incêndio.

O governo do Peru lamentou nesta segunda-feira (3) “o incêndio devastador” ocorrido no Museu Nacional do Rio de Janeiro e manifestou sua disponibilidade “para cooperar no que for possível” para lidar com a situação.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros peruano lembrou que o museu era “a mais antiga instituição científica do Brasil”, razão pela qual lamentou “a irreparável perda do acervo histórico e do patrimônio por trás deste trágico incidente”.

“O Peru expressa sua solidariedade e disposição de cooperar em tudo o que for viável para enfrentar essa situação, a qual, felizmente, não deixou vítimas para se lamentar”, concluiu.

Retirado na íntegra de:

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Incêndio destrói Museu Nacional e com ele o maior acervo egípcio da América Latina

Foto mostra a tentativa de conter o incêndio no Museu Nacional no Rio de Janeiro (Foto: Reuters/Ricardo Moraes)


Um incêndio de grandes proporções destruiu o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, Zona Norte do Rio.


O fogo começou por volta das 19h30 deste domingo (2) e foi controlado no fim da madrugada desta segunda-feira (3). Mas pequenos focos de fogo seguiam queimando partes das instalações da instituição que completou 200 anos em 2018 e já foi residência de um rei e dois imperadores.

A maior parte do acervo, de cerca de 20 milhões de itens, foi totalmente destruída. Fósseis, múmias, registros históricos e obras de arte viraram cinzas. Pedaços de documentos queimados foram parar em vários bairros da cidade.


Segundo a assessoria de imprensa do museu e o Corpo de Bombeiros, não há feridos. Apenas quatro vigilantes estavam no local, mas eles conseguiram sair a tempo.



As causas do fogo, que começou após o fechamento para a visitantes, serão investigadas. A Polícia Civil abriu inquérito e repassará o caso para que seja conduzido pela Delegacia de Repressão a Crimes de Meio Ambiente e Patrimônio Histórico, da Polícia Federal, que irá apurar se o incêndio foi criminoso ou não.



Falta d'água atrapalhou bombeiros



Pesquisadores e funcionários do Museu Nacional se reuniram com o Corpo de Bombeiros para tentar auxiliar no combate das chamas. O objetivo era orientar o trabalho dos bombeiros numa tentativa de impedir que o fogo chegasse a uma parte do museu que contém produtos químicos. Alguns deles são inflamáveis e usados na conservação de animais raros.


Bombeiros precisaram pedir caminhões-pipa para auxiliar no combate ao incêndio. Segundo o comandante-geral, coronel Roberto Robadey Costa Junior, a falta de carga em hidrantes atrasou o trabalho em cerca de 40 minutos. Foi necessário retirar água do lago que fica na Quinta da Boa Vista para ajudar no controle das chamas.



Falta de verba e reforma


Apesar de sua importância histórica, o Museu Nacional também foi afetado pela crise financeira da UFRJ e está há pelo menos três anos funcionando com orçamento reduzido, segundo reportagem de maio do Bom Dia Brasil de maio deste ano.


A situação chegou ao ponto de o museu anunciar uma "vaquinha virtual" para arrecadar recursos junto ao público.para reabrir a sala mais importante do acervo, onde fica a instalação do dinossauro Dino Prata. A meta era chegar a R$ 100 mil.

De acordo com uma reportagem da Globo News, um relatório diagnóstico feito há 6 anos apontava que no museu haviam fios desencapados, infiltrações, vazamentos, cupins, rachaduras, etc.


O diretor-adjunto do museu, Luiz Fernando Dias Duarte, disse que desde 2008 as verbas concedidas começaram a cair muito. E que 1/4 da verba de um dos estádios seria suficiente para dar conta de toda a reforma necessária.


Dois séculos de história



O Museu Nacional é uma instituição autônoma, integrante do Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro e vinculada ao Ministério da Educação. Como museu universitário, vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), tem perfil acadêmico e científico.


O museu contém um acervo histórico desde a época do Brasil Império. Destacam-se em exposição:

- o mais antigo fóssil humano já encontrado no país, batizada de "Luzia", pode ser apreciado na coleção de Antropologia Biológica, entre outros;

- a coleção egípcia, que começou a ser adquirida pelo imperador Dom Pedro I;
- a coleção de arte e artefatos greco-romanos da Imperatriz Teresa Cristina;
- as coleções de Paleontologia que incluem o Maxakalisaurus topai, dinossauro proveniente de Minas Gerais.


Sobre o acervo egípcio

Com mais de 700 peças, a coleção egípcia do Museu Nacional era considerada a maior da América Latina e a mais antiga do continente - com múmias e sarcófagos.

O caixão de Sha Amun en su era uma das atrações mais populares da seção. Dom Pedro II o ganhou, em 1876, em sua segunda visita ao Egito.

Coleção de múmias egípcias do Museu Nacional foi arrematada por D.Pedro é a maior da América Latina

Retirado parcialmente na íntegra de: