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segunda-feira, 26 de junho de 2017

Você conhece Kara Cooney?

Eu adoooooro o trabalho da Kara Cooney! 

Vocês sabem quem ela é?

Kara Cooney é professora de arte e arquitetura egípcia, além de presidente do Department of Near Eastern Language and Cultures. Suas realizações incluem a produção da série de televisão arqueológica "Out of Egypt" no Discovery Channel, atuando como co-curadora de "Tutancâmon e a Era de Ouro dos Faraós" no Los Angeles County Museum of Art e escrevendo “The Woman Who Would Be King: Hatshepsut’s Rise to Power in Ancient Egypt”. Além de ensinar na UCLA e escrever livros, Cooney faz pesquisas e trabalhos arqueológicos, principalmente com caixões.
Ela ainda tem uma página no Facebook, na qual compartilha artigos sobre uma variedade de assuntos, não se limitando apenas à egiptologia.

(Crédito à Mikel Healey e ao The Daily Bruin Quad)


Em uma entrevista concedida à Michelle Lin do The Daily Bruin Quad, Kara foi questionada por seu interesse no campo da egiptologia e sua resposta não poderia ser melhor:

"Não há resposta para essa pergunta. Nenhum historiador ou arqueólogo antigo jamais perguntaria a outro, porque eles sabem que a resposta é emocional e não pode ser dada. Nós somos estranhos e tocados por algo que não podemos sequer nomear a nós mesmos, e não temos idéia do porquê. Nós só gostamos de pessoas mortas. É confuso mesmo para mim, por que eu faço isso e por que eu olho para o mundo ao meu redor através de uma lente de coisas que aconteceram há milhares de anos atrás, mas eu faço e que me ajuda a ver as coisas ao meu redor de uma forma mais esclarecida." 

Questionada sobre qual é a sua mulher preferida em posição de poder nos tempos antigos, Kara disse:

"É difícil. Nos tempos antigos eu teria que dizer Hatshepsut. Eu escrevi um livro sobre ela. Mas é uma estreita ligação entre Hatshepsut e Cleópatra, porque Hatshepsut fez tudo certo e os homens depois dela tomaram o crédito por tudo o que ela fez direito, e ninguém sabe o seu nome. Mas Cleópatra realmente agarrou seu poder com ambas as mãos sem qualquer vergonha, e se não tivesse sido por uma batalha naval que ela arriscou tudo e perdeu, nós a lembraríamos de forma diferente porque ela era bastante corajosa.

Para conferir a entrevista em inglês, acesse o link abaixo:

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