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quinta-feira, 28 de julho de 2011

A alimentação no Antigo Egito (parte I)


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Primeiro, apresento duas citações:
Vacas e bois eram usados também para a alimentação (carne, leite) e sacrificados aos deuses. (...) O gado menor compreendia ovelhas, cabras e porcos. (...) -Ciro Flamarion S. Cardoso. O Egito Antigo. São Paulo, Brasiliense, 1986.
A agricultura e a criação eram complementadas pela pesca (...), praticada no Nilo, nos pântanos e nos canais (...). Boa parte dos peixes era secados ao sol. Também a caça era praticada no deserto e nos pântanos, usando-se para tal o cão, o arco e o laço, e capturando-se aves selvagens com redes. -Ciro Flamarion S. Cardoso. O Egito Antigo. São Paulo, Brasiliense, 1986.
Com elas, é possível já ter uma noção de como era a alimentação no Antigo Egito. A título de complemento, os peixes era geralmente sargo, peixe-gato, barbo, enguia, carpas, pescadas e tilápias.
 A base da alimentação egípcia era o pão e a cerveja. Não a cerveja como conhecemos hoje, mas também uma bebida derivada da cevada. 
A parte rica do Antigo Egito tinha a alimentação mais completa, consistida de pães, carne de vaca, porco e peixe, queijos, frutas (como a uva), legumes, água, cerveja e vinho.
As classes mais humildes alimentavam-se mais de pão de espelta e cerveja.
Dentro da horticultura, os egípcios produziam cebolas (adoravam comer cebolas em especial), alho-poró, alho, alface era uma das verduras que além de servir para alimentação era considerada sagrada, sendo boa para a fertilidade.
O mel era muito utilizado para adoçar. Ele era colhido principalmente no Delta do Nilo. Eram muito utilizadas também plantas aromáticas, tanto na cozinha como na medicina, como: o zimbro, o anis, o coentro, o cominho, o funcho, o feno-grego com odor de curry e os grãos de papoula.
A figura abaixo (1400 a.C.) mostra que o figo também fazia parte da alimentação dos egípcios.

Pintura egípcia de um elegante jardim do Egito antigo. Pode-se observar o desenho de duas figueiras e de três palmeiras. (Karen P. Foster (1999). Extraído de Scientific American, 48-55.) 

Créditos: 
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(FLANDRIN, Jean-Louis MONTANARI, Massimo, História da alimentação, São Paulo, ed. Estação Liberdade)
 

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